Polícia Civil conclui investigação e indicia homem por estupro contra vulnerável em Arroio do Meio

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IMAGEM ILUSTRATIVA

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu a investigação de um caso de violência física e virtual contra uma adolescente de 12 anos, ocorrido em Arroio do Meio. Um homem de 38 anos, identificado com as iniciais F.B., foi indiciado pelo crime de violência contra vulnerável e permanece preso desde 18 de novembro.

Além dos elementos já reunidos para a solicitação da prisão preventiva, a conclusão do inquérito teve como base laudos técnicos elaborados pelo Instituto-Geral de Perícias. A análise de material coletado em um preservativo encontrado no local de um dos encontros revelou a presença de DNA do investigado e da adolescente.

Os exames periciais indicaram a ocorrência de ato libidinoso diverso de conjunção carnal. A análise da troca de mensagens também apontou que o suspeito solicitou material íntimo à vítima, que enviou imagens com cenas de nudez.

A investigação teve início após a mãe da adolescente encontrar mensagens em um tablet utilizado pela filha e registrar ocorrência policial. A partir disso, os policiais passaram a identificar o autor, que utilizava uma conta falsa criada exclusivamente para se comunicar com a vítima. Ainda mantendo contato com o perfil da adolescente, o homem chegou a marcar um novo encontro.

No local combinado, a polícia realizou a abordagem e a identificação do suspeito e do veículo utilizado. Com base na placa e no modelo do automóvel, os agentes analisaram imagens de câmeras de segurança das cidades e da rodovia entre os municípios, confirmando o deslocamento do veículo nas datas correspondentes aos encontros mencionados nas conversas.

A prisão foi solicitada e, no dia 18 de novembro, policiais civis e peritos do IGP realizaram buscas em endereços ligados ao investigado. Em um computador de uso pessoal, foram encontradas pesquisas relacionadas a termos jurídicos, realizadas no dia 11 de novembro, um dia após o suspeito ter sido identificado pela polícia.

Segundo o delegado Marcelo Hartz, responsável pela investigação, as provas reunidas ao longo do inquérito foram confirmadas por laudos do Posto Médico Legal de Lajeado e pelos laboratórios de informática e genética forense do IGP. As perícias em aparelhos eletrônicos ainda não foram concluídas, e a Polícia Civil não descarta a possibilidade de existirem outras vítimas.

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