Municípios da Região Alta decidem deixar a Amvat

Entidade vive histórico racha após 60 anos de surgimento

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Último encontro da Amvat ocorreu durante a Festa de Maio, em Teutônia

Em assembleia extraordinária no fim da tarde desta segunda-feira (13/6), a maioria dos prefeitos dos municípios da Região Alta do Vale do Taquari (G-18) decidiu desfiliar-se da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat). Dos presentes, apenas Capitão e Itapuca manifestaram-se pela continuidade na entidade regional.

Anta Gorda, Arvorezinha, Doutor Ricardo, Encantado, Ilópolis, Putinga, Roca Sales, Muçum, Nova Bréscia, Relvado, Coqueiro Baixo e Vespasiano Corrêa se retiram da Amvat. As cidades buscarão diálogo com o Estado por meio do G-18 e têm reunião agendada com o secretário-chefe da Casa Civil, na próxima segunda-feira (20/6).

O racha iniciou a partir do modelo de concessão de rodovias proposto pelo governo do Estado. A principal crítica dos prefeitos é a falta de representatividade, de diálogo e abertura por parte da entidade regional para defender os interesses do G-18. No sábado passado (11/6), em manifestações contra os pedágios, o sinal de alerta foi dado – a confirmação veio na segunda-feira.

O presidente da Amvat e prefeito de Colinas, Sandro Ranieri Herrmann, lamenta a decisão e diz que não faltou apoio. Diz ainda que a Amvat não pode ser responsabilizada pelo modelo de concessão de rodovias proposta pelo Estado em edital. Acompanhe a entrevista.

Sandro Ranieri Herrmann

O prefeito de Encantado, Jonas Calvi, é o principal porta-voz dos 18 municípios da região. Ele alega falta de representação da Amvat na mobilização dos pedágios e de representar interesses de toda uma região. Disse que o descontentamento dos prefeitos da região alta é de anos e agora culminou neste fato. Também defende que a criação de mais uma entidade vai fortalecer ainda mais a região. Acompanhe a entrevista.

Jonas Calvi
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