Nesta terça-feira (28/5), começa a avaliação das áreas prejudicadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O serviço será relizado por técnicos do Serviço de Aprendizagem Rural (Senar). O objetivo é levantar as primeiras necessidades de produtores afetados pelas chuvas para auxiliá-los na recuperação das moradias e das atividades rurais.
O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira afirma que são R$ 100 milhões para assistência. Neste momento, a prioridade é atender propriedades que foram dramaticamente afetadas no eixo dos grandes rios e ajudar a fazer limpeza e na recuperação.
O trabalho integra o Programa Agro Solidário, realizado pelo Senar, pela Farsul e pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS). A primeira etapa priorizará 109 municípios em situação de calamidade ou emergência e conta com apoio de mapas de georreferenciamento produzidos pela Embrapa Territorial via satélite.
A ação conta com aproximadamente 300 profissionais próprios (locais e deslocados de outros estados) e tem o apoio de sindicatos rurais, produtores e trabalhadores rurais voluntários, além de órgãos públicos, entidades locais e exército brasileiro.
Na agricultura, os danos maiores estão na produção de soja e de arroz, principalmente na Metade Sul do Estado. Na região Central do Estado, a mais atingida pela tragédia, os maiores danos concentram-se na suinocultura, na avicultura e na pecuária de leite.
Doações e Distribuições
Conforme divulgou o Senar, nesta segunda-feira, o programa realizará a armazenagem e a distribuição de produtos considerados de primeira necessidade aos produtores rurais em parceria com entidades, como:
6.000 cestas básicas
1.500 kits de higiene e limpeza
200 colchões e travesseiros
3.000 jogos de cama
700 fogões
250 geladeiras
2.000 colchões extras
À medida que os dados forem tabulados, serão organizadas novas doações que possam auxiliar na aceleração da reconstrução dos negócios rurais afetados.