Resultado do LIRAa coloca Lajeado em nível médio para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

A Vigilância Ambiental de Lajeado, vinculada à Secretaria de Saúde, efetuou o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). O trabalho realizado do dia 27 ao dia 31 de janeiro analisou mais de dois mil imóveis. A ação compreende a visita a um determinado número de imóveis e a coleta de larvas para posterior análise.

A amostra estabelece o Índice de Infestação Predial, a quantidade e os tipos de recipientes preferenciais do mosquito, que podem servir como criadouros.

Foram fiscalizados 2.320 imóveis, incluindo terrenos baldios, comércios e construções. Por meio destes trabalhos, foi constatado um Índice de Infestação Predial de 3,8%.

Isso coloca Lajeado no risco médio para a epidemia de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti – o limite para risco alto é 3,9%. Já o índice considerado satisfatório preconizado pelo Ministério da Saúde é de até 0,9%.

Segundo a bióloga e coordenadora da Vigilância Ambiental de Lajeado, Catiana Lanius, o levantamento mostra que quase 97% dos criadouros do mosquito são encontrados nas residências, sendo 16,2% em bromélias e 14,4% em ralos. “Esses dados nos permitem direcionar as ações de controle para as áreas mais críticas”, explica.

Ao todo foram encontrados 23 focos nos 27 bairros do município. O Bairro Universitário possui o maior número, com 17. Os Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde seguem realizando ações de educação e prevenção para impedir o avanço das doenças.

Nesta semana foram feitas ações nos bairros Florestal e São Cristóvão. Na próxima segunda-feira (6/2), elas seguem nos bairros Moinhos e Americano.

Confira no quadro abaixo os principais depósitos e bairros onde foram registrados focos de Aedes aegypti:

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