Na manhã desta quarta-feira (24/1) a Vigilância Epidemiológica de Lajeado recebeu a confirmação do primeiro caso de dengue autóctone registrado neste ano no município. Caso autóctone é quando a pessoa contraiu a doença no próprio município e não em viagem, por exemplo. Nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2023, já haviam sido avaliados 69 casos suspeitos de dengue no município. Daqueles, 66 foram descartados e três considerados positivos (dois deles autóctones e um contraído fora da cidade). Em janeiro de 2024, há ainda 12 casos considerados suspeitos (aguardando exame ou resultado), além deste um confirmado.
Para Juliana Demarchi, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Lajeado, a confirmação de um caso autóctone coloca o setor em alerta, indicando que há mosquitos contaminados circulando no município (o mosquito se contamina ao picar uma pessoa doente).
“Temos várias atividades de prevenção sendo realizadas, assim como a Vigilância Ambiental atua na prevenção da proliferação do mosquito. Ainda assim, este caso nos deixa ainda mais atentos. Precisamos todos voltar a atuar no combate à dengue e ao mosquito de forma muito intensa para evitarmos um surto como o que tivemos em 2022”, explica Juliana.
Os principais criadouros do mosquito ficam localizados junto às residências, especialmente nos pátios em locais onde há água acumulada. Assim, a participação da comunidade na limpeza dos pátios e no trabalho de eliminação destes espaços é fundamental.
O mosquito Aedes aegypti é também transmissor da chikungunya e da zika.
A Prefeitura anunciou esta semana novidades no combate ao mosquito, com ações de aplicação de produtos em prédios públicos. Leia mais sobre estas novas ações de combate clicando aqui.
Principais sintomas
– Febre alta, maior que 38,5ºC de início súbito;
– Dores musculares intensas;
– Dor ao movimentar os olhos;
– Mal estar;
– Falta de apetite;
– Dor de cabeça;
– Manchas vermelhas no corpo.
Em caso de identificação dos sintomas e suspeita de dengue, procure atendimento médico para realizar o diagnóstico. Já para denúncias de focos do mosquito, entre em contato com a Vigilância Ambiental pelo telefone (51) 3982-1216.
