Combinação de calor e umidade afetam a produção de leite no Estado

Perdas na captação chegam a até 34% em vacas de maior produtividade e a 5,1 quilos de leite/dia por animal na Fronteira-Oeste

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Crédito: Divulgação

A queda da produção leiteira no Rio Grande do Sul, registrada entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, decorre também das condições climáticas. Essa é a conclusão da análise do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi), divulgado nesta quarta-feira (27/3).

Segundo o departamento, as situações adversas do clima provocam desconforto térmico. Os animais, de origem europeia, enfrentaram a combinação de calor e alta umidade com dificuldade. 

Dos 29 municípios monitorados em dez regiões ecoclimáticas, 13 registraram a queda estimada de produção diária de leite superior a quatro quilos.

Lideram as potenciais perdas as propriedades de Maçambará (5,1 kg), Itaqui (4,8 kg) e Uruguaiana (4,7 kg), todas localizadas na Fronteira-Oeste do Estado em fevereiro. Os impactos foram mais acentuados em vacas de maior produtividade.

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