“Quem ficar terá que vestir a camiseta”, aponta prefeito Forneck

Forneck e o presidente do PDT, Juliano Körner, concederam entrevista na manhã desta quinta-feira (1º/2) ao Grupo Popular.

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Juliano Körner (e) e Celso Forneck. Crédito: Lucas Leandro Brune

O prefeito Celso Aloísio Forneck e o presidente do PDT, Juliano Körner, estiveram no programa Espaço Aberto da Rádio Popular na manhã desta quinta-feira (1º/2) para falar sobre o rompimento do PL com a base governista atual.

Forneck apontou que rompimentos sempre acontecem e que, nesse caso, teria sido por divergências ideológicas. “Tenho um respeito muito grande pela vice-prefeita Aline, ela foi muito importante para o nosso governo. Porém, sua saída não partiu da nossa parte. Se ela quiser ir, tudo bem, cada um segue o seu rumo”, disse.

Debateu também o argumento de Aline Röhrig Kohl sobre o motivo da sua saída. “Quanto à ida na convenção do PSDB, como prefeito, o mínimo que posso fazer é ir nas reuniões em que sou convidado, assim como o Juliano enquanto presidente do PDT”, afirmou, referindo-se à fala de Aline nesta quarta-feira (30/1) ao Espaço Aberto relatando ser contra a pessoa de Jonatan Brönstrup, pré-candidato e ex-prefeito de Teutônia.

Já Körner reforçou de que o PDT até o momento não possui aliança formada com nenhum partido. “Temos que lembrar que o Jonatan é chefe de gabinete da Casa Civil do RS e todos sabem que o Município depende muito do Estado e do Governo Federal, e não podemos nos separar de ambos por desavenças políticas”, argumentou.

Ele ainda citou que o pré-candidato do PDT para a eleição de 2024 seria Forneck. Porém, o atual prefeito foi com calma: “será decidido na convenção três meses antes do pleito.”

Apoiadores do PL

Forneck foi incisivo quanto à permanência dos apoiadores do Partido Liberal (PL) no atual governo. Atualmente, há 32 CCs do PL no governo. “Deixamos essa semana para quem é do PL e quer apoiar a pré-candidatura da Aline pedir demissão. Espero que essa seja a orientação do partido. A partir de segunda-feira (5/2) vamos chamar um por um, e então cada um terá que decidir se defenderá uma camiseta ou outra. Ou tira a do PL e coloca a do PDT ou então sai do governo”, reforçou. “O que me magoa muito é a traição, então espero que as pessoas não fiquem usando, virem o prato e vão embora. Os pré-candidatos a vereador pelo PL, por exemplo, têm que sair”, esclareceu ele.

Para Forneck, o rompimento não partiu do PDT, que segundo ele deixou isso claro desde a campanha anterior. “Agora, se ela quiser sair, estou livre para buscar novo vice. Inclusive já recebi propostas”, disse.

Mais detalhes na edição impressa do jornal Folha Popular deste sábado (3/2).

Assista à entrevista na íntegra:

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