A Soverbom abriu suas portas na segunda-feira (30/9), para receber empresários e voluntários do arranjo produtivo local Alimentos e Bebidas Vale do Taquari.
A visita começou com um tour pelas instalações da Sorvebom, onde o grupo pôde conhecer o cuidado que a empresa tem com o meio ambiente. A fábrica conta com uma estação de tratamento de efluentes industriais que utiliza biofiltros de minhocas e um sistema de tratamento de resíduos sanitários, processando, no total, entre 10 e 12 mil litros de efluentes por dia, atendendo às rigorosas legislações federais.
Além disso, a Sorvebom investe em tecnologia para garantir a qualidade dos seus produtos, como os caminhões com placas eutéticas, pioneiros no Brasil, que mantêm os produtos com a temperatura de até -35ºC. Em 2008 a empresa foi pioneira no estado na certificação ISO22000 e atualmente é certificada pelo sistema de gestão de segurança de alimentos FSSC22000.
Um dos sócios da empresa, Martin Eckhardt, compartilhou a inspiradora trajetória da Sorvebom, fundada em 1983. De vendedor de materiais de construção a empresário do ramo de sorvetes, Martin nunca imaginou que seguiria esse caminho. “Comprei a marca Sorvebom sem saber exatamente o que produzir.
Foi uma oportunidade que tive de aproveitar”, contou ele. Sem experiência no setor, Martin e sua esposa, Tania, apostaram tudo na pequena sorveteria, hoje o casal gere a empresa ao lado dos filhos, Lucas e Tassiana, e a Sorvebom já abastece quase todo o Rio Grande do Sul e está presente também em Santa Catarina.
Crescimento e inovação
Ao longo dos anos, a Sorvebom foi se reinventando. Em 1990, reformaram a primeira loja e lançaram o primeiro cardápio de taças no estado. Quatro anos depois, lançaram o primeiro buffet completo de sorvetes. Em 1997, iniciaram a expansão, produzindo os primeiros potes sorvetes e picolés, destinados a supermercados. Em 2007, a empresa recebeu o Prêmio de Inovação Tecnológica na 8ª Jornada Gaúcha do Sorvete pela produção de todos os sorvetes e picolés livres de gorduras trans.
“Gostamos de inovar em todos os aspectos, seja com novos produtos, novas fórmulas ou até mesmo o layout das lojas. Queremos manter a produção de sorvetes artesanais em escala industrial”, ressaltou Martin. A fábrica tem capacidade para produzir até 5 mil litros de sorvete e a mesma quantidade de picolés por hora, contando com um portfólio de 140 itens.
Para a coordenadora do APL, Aline E. Bagatini, o evento foi um verdadeiro aprendizado. “O Martin nos trouxe várias dicas valiosas para qualquer tipo de negócio. Esses momentos de troca são riquíssimos. É uma entrega que o nosso APL proporciona. Aproveitem e abram suas portas para receber essas experiências.” A visita terminou com uma degustação dos produtos da Sorvebom.