Com impressoras 3D, funcionários da Univates e voluntários produzem protetores faciais para entidades da região

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Confeccionar protetores faciais para salvar vidas durante a pandemia. Essa foi a ideia que surgiu por meio de uma notícia sobre a impressão 3D de válvulas para respiradores feitos na Itália. A partir disso, funcionários da Univates começaram a pesquisar maneiras de usar as impressoras 3D da Instituição para atender às necessidades da região do Vale do Taquari em relação a equipamentos de proteção individual (EPIs). 

“Com as pesquisas, encontramos a possibilidade de produzir um protetor facial, um EPI que pode ser confeccionado com baixo custo e é muito útil para as pessoas que estão na linha de frente no combate ao coronavírus”, explica Glauber Rohrig, funcionário da Universidade que atua no Parque Científico e Tecnológico da Univates (Tecnovates). Até o momento foram doados 515 protetores faciais. Além disso, empresas da região procuraram a Univates para confecção dos equipamentos. A Instituição já produziu 2.834 unidades, que foram repassadas para organizações privadas a preço de custo. 

Segundo Rohrig, os protetores produzidos são prioritariamente doados a entidades de saúde da região, como hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e postos de saúde. Os EPIs também foram doados para a Polícia e os Bombeiros, que estão atuando na linha de frente para combater o vírus. Os protetores faciais estão sendo produzidos desde o dia 23 de março.

A etapa de impressão 3D dos protetores faciais conta com a ajuda de voluntários e alunos da Univates. “São pessoas que têm impressora em casa ou trabalham com isso e prontamente se dispuseram a ajudar na produção para suprir a demanda dos profissionais da saúde da região”, explica Rohrig, que faz questão de nomear os envolvidos na ação. “É muito importante nomeá-los, pois são de suma importância para que a produção seja significativa. São eles: Luis Guilherme Spohr, da empresa Fluxo 3D, e Christian Wildner, da empresa 4win parts, ambos de Lajeado; Jhonny Leite, de Estrela, Waldo Costa, de Teutônia, e Rangel Wahlbrink, de Westfália”. 

No processo de produção, Rohrig supervisiona e manuseia as impressoras da Univates, uma cedida pelo curso de Design e outra do Laboratório de Tecnologia Criativa do Tecnovates, pelo qual é responsável.

Saiba mais sobre os protetores faciais

O protetor facial protege a região da face do usuário contra respingos e espirros. Ele não substitui as máscaras convencionais, que protegem especialmente o nariz e a boca, mas funciona como proteção adicional do nariz e da boca e também para proteger os olhos do usuário. É mais indicado para pessoas que estão atuando na linha de frente no combate à Covid-19 ou tendo contato direto com pessoas sintomáticas ou contaminadas.

Como são produzidos os protetores faciais

Os protetores são feitos em três partes: o corpo, que é a parte acoplada à cabeça do usuário e que segura a viseira; a viseira, que efetivamente protege o usuário; e a fixação, para que a máscara fixe na cabeça do usuário. Após a produção de todas as partes, é feita a montagem.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected], com Michel Machado.

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