Encontro no interior de Estrela debate violência contra a mulher

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Oficina ocorreu na Linha São José, reuniu mulheres da comunidade local e do grupo Flor de Maio

O debate do tema em torno da violência contra a mulher é assunto constante das mais diversas frentes e ações do Governo de Estrela, e se tornaram ainda mais amplas depois da inauguração do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram).

Foi através deste, em mais uma iniciativa do Departamento de Desenvolvimento Social, e em parceria com a Emater, que a pauta foi agora colocada em discussão junto a um grupo de moradores da Linha São José, interior do município. Muitas mulheres participantes são integrantes do Grupo Flor de Maio. O encontro servirá de base para outros a serem realizados no interior com o mesmo propósito.

A oficina que tratou do tema reuniu, na segunda-feira (6/6) à tarde, as participantes do Grupo Flor de Maio, coordenado por Tânia Kalmann, e outras moradoras da localidade. Além da violência, temas ligados ao meio rural, como também pautas vinculadas ao protagonismo, a valorização e a autoestima da mulher foram igualmente levantados.

“A Emater e o Cram estiveram presentes a este encontro onde puderam trabalhar a prevenção às mais diversas maneiras de violência contra as mulheres, de forma tranquila e com o merecido cuidado que deve-se ter ao se abordar este tema”, destaca a assistente social de Estrela, Tatiana Oliveira.

Ela avalia que por meio destas ações, está sendo feito o caminho da prevenção à violência contra a mulher, buscando percorrer as diferentes áreas urbanas, e ao mesmo tempo ingressando aos poucos na zona rural. “Procuramos desta forma levar a discussão ao encontro das mulheres de todas as faixas etárias e classes”, diz.

“Assim, não apenas passamos a conhecer melhor este público, como também nos tornamos mais familiarizados ao mesmo, o que facilita a aproximação que muitas vezes dá mais credibilidade ao que tratamos e encorajará a procura pelos nossos serviços”, enfatiza.

Neste sentido, Ioná Carreno, coordenadora do Cram, ressaltou às presentes que o centro está a disposição delas. “Destinado a prestar atendimento especializado e humanizado às mulheres que podem estar sofrendo algum tipo de violência, não apenas física, proporcionando também atendimento social, psicológico e até mesmo orientação jurídica, inclusive liderando os encaminhamentos quando necessários”, aponta.

A psicóloga do Cram, Natália Sulzbach, e a coordenadora da Emater, Tania Schmidt de Queiroz Stein também participaram da oficina. Ao fim do encontro, as participantes receberam como lembrança pequenos vasos de flores, ofertado pelo oficineiro do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) – unidade central – e do Cram. Ações semelhantes serão agendadas junto a grupos de mulheres de outras entidades e localidades do interior.

Você sabia

O Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) é um espaço criado para ser o primeiro passo no acolhimento às mulheres em situação de violência. Entre os diferenciais do município está o atendimento às mulheres com idade acima dos 60 anos. Serviço é mais uma ferramenta no enfrentamento à violência doméstica. Funciona no mesmo horário do Creas, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 13h30min às 17h, e fica na Rua Tiradentes, 478. Mais informações pelo telefone 3190-1255 e 98997-2220, inclusive WhatsApp.

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