Mulheres passam a ter direito a acompanhante em atendimento de saúde

A renúncia do direito deverá ser assinada pela paciente com no mínimo 24h de antecedência.

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Crédito: TV Brasil / Divulgação

Todas as mulheres agora têm direito a um acompanhante maior de idade sem a necessidade de aviso prévio durante as consultas médicas, exames e procedimentos realizados em unidades públicas e privadas de saúde. O direito foi ampliado pela lei nº 14.737/2023, publicada no Diário Oficial da União.

A nova legislação altera a Lei Orgânica da Saúde (nº 8.080/1990) e determina ainda que, em casos de procedimento com sedação que a mulher não aponte um acompanhante, a unidade de saúde será responsável por indicar uma pessoa para estar presente durante o atendimento. A renúncia do direito deverá ainda ser assinada pela paciente com, no mínimo, 24 horas de antecedência.

Informação

As mulheres também devem ser informadas sobre esse direito tanto nas consultas que antecedam procedimentos com sedação quanto por meio de avisos fixados nas dependências dos estabelecimentos de saúde.

Para centros cirúrgicos e unidade de terapia intensiva em que haja restrição por motivos de segurança à saúde dos pacientes, o acompanhante deverá ser um profissional de saúde.

O direito de acompanhamento da mulher só poderá ser sobreposto nos casos de urgência e emergência, pela defesa da saúde e da vida. Isso só poderá acontecer quando a paciente chegar desacompanhada à unidade de atendimento.

Antes, a Lei Orgânica da Saúde garantia o direito a acompanhamento somente nos casos de parto ou para pessoas com deficiência, e esse direito alcançava apenas o serviço público de saúde.

*Com informações da Agência Brasil

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