Suinocultores gaúchos começam o ano com perspectivas de lucro

O presidente da associação vê no preço do milho, uma justificativa para o otimismo em relação à produção suína.

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Crédito: Divulgação

Os produtores de suínos do Rio Grande do Sul começam o ano com prognósticos positivos. É o que aponta o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador. A expectativa tem como base o volume de exportações da proteína, que, apenas no primeiro mês do ano, já obteve crescimento de 11,7% em relação a janeiro do ano passado. Ainda segundo Folador, houve a queda expressiva nos custos de produção.

O presidente da associação vê no preço do milho, uma justificativa para o otimismo em relação à produção suína. Conforme dados da entidade, na segunda quinzena de fevereiro de 2023, o produtor pagou R$ 90,80 pela saca de milho e R$ 2.850 pela tonelada do farelo de soja. A cotação divulgada pela Acsurs na primeira quinzena de fevereiro de 2024 indicou que o produtor está pagando neste momento R$54 a saca do milho e R$1.995 pela tonelada do farelo. Na última sexta-feira, o quilo do suíno vivo para o suinocultor fora do sistema integrado de produção, era de R$ 6,40. Há um ano, o preço era 14% maior, mas os custos eram cerca de 40% mais caros no milho e 32% mais caros na tonelada do farelo de soja.

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