Teutônia mobiliza agentes comunitários de Saúde para operar no controle da dengue

Até o dia 21 de fevereiro, o município teve quatro casos confirmados, sendo três no Bairro Canabarro.

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crédito: Divulgação

A Administração Municipal de Teutônia, através da Secretaria de Saúde e da equipe da Vigilância em Saúde, mobilizou os agentes comunitários de Saúde para a realização de visitas, a fim de orientar, fiscalizar e eliminar quaisquer objetos que possam acumular água parada, propiciando a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a chikungunya e a zika.

Entre os dias 1º de janeiro e 21 de fevereiro, o município registrou quatro casos de dengue positivos, 16 casos negativos, nove casos que ainda aguardam resultados, 12 casos de outros municípios e oito casos que não foram coletados. A Vigilância em Saúde segue monitorando a incidência de casos e realizando ações de prevenção.

O Levantamento de Índices Rápidos para o Aedes aegypti (LIRAa) é uma metodologia que permite o conhecimento de forma rápida da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas do mosquito. São escolhidos pontos estratégicos – imóveis que, pelas suas características, propiciam a criação e dispersão ativa e passiva do mosquito, como borracharias, desmanches, sucateiros, cemitérios e floriculturas.

Teutônia possui 26 pontos estratégicos, que são rigorosamente inspecionados a cada 15 dias. Outra estratégia é a Pesquisa Vetorial Especial, utilizada quando é encontrado um foco de larvas do mosquito.

O coordenador da Vigilância Sanitária de Teutônia, Evandro Borba, ressalta que o cuidado da população nos próximos meses será crucial para evitar a proliferação do Aedes aegypti e, consequentemente, o aumento dos casos de dengue em Teutônia. A orientação da Vigilância em Saúde é que cada munícipe verifique semanalmente suas casas e seus pátios, eliminando qualquer material que possa acumular água parada.

A equipe também alerta a população para o descarte apropriado desses materiais, que devem ter a água despejada e estar bem lacrados em sacos de lixo fechados, evitando que se torne um criadouro do mosquito, novamente, enquanto aguarda a coleta.

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