Endividamento de famílias gaúchas chegou a 88,3% em março

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Crédito: Divulgação

O endividamento das famílias brasileiras cresceu em março. No último mês, 78,1% das famílias afirmaram ter dívidas a vencer, o que representa um aumento de 0,2 ponto percentual em relação a fevereiro.

Em comparação com março de 2023, porém, o índice recuou o mesmo percentual. Os dados foram divulgados na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada mensalmente pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e divulgados na quinta-feira (4/4).

No Rio Grande do Sul, o percentual de endividamento das famílias chegou a 88,3%, enquanto a quantidade de famílias com contas em atraso chegou a 36,1%. Já as famílias que admitem não ter condições de pagar suas dívidas atingiu  1,9% em março.

De acordo com o Banco Central, o saldo das operações de crédito para pessoas físicas subiu 1,1% em janeiro de 2024. 

O percentual de consumidores considerados “muito endividados” registrou aumento de 0,1 ponto percentual, interrompendo a queda contínua dos últimos quatro meses. Por outro lado, cresceu, em 0,2 ponto percentual, o número de famílias consideradas “pouco endividadas”.

A quantidade de famílias com dívidas atrasadas também aumentou, em 0,5 ponto percentual, após cinco meses em queda, alcançando 28,6% das famílias. Entretanto, o indicador manteve-se abaixo do registrado em março de 2023 (29,4%).

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