Jovens vão às urnas pela primeira vez e destacam desejo de mudança

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Crédito: Divulgação

Conforme o Tribunal de Justiça Eleitoral (TSE) o voto é opcional para jovens entre 16 e 17 anos, mas passa a ser obrigatório a partir dos 18. Entretanto, mesmo sem a obrigatoriedade, o grupo vai às urnas para dar voz aos mais jovens.

Bruna Krüger Schneider (16) é estudante e vota na EMEF Reinaldo Markus, em Paverama e revela que está votando pela primeira vez. Ela acredita que o voto é a forma de exercer a cidadania e é importante que seja bem pensado pois é uma decisão para o futuro.

Bruna avalia como violenta as eleições deste ano, principalmente em outras cidades. “Muitas pessoas não respeitam as escolhas políticas alheias, o que resulta em muitos casos de agressão tanto verbal quanto física”, pontua.

A estudante ressalta que espera que mudanças positivas comecem a aparecer.

Mudança e esperança para o futuro
Vitória Rodrigues de Quadros (16) também é estudante e reside em Canabarro, ela vota na Escola Teobaldo Closs e vota pela primeira vez. Analisando o contexto destas eleições com a anterior, Vitória espera mais consciência das pessoas.

Ela discorre sobre a importância do voto. “Confesso que quando mais nova não me importava muito com isso, mas com o passar desses últimos anos vi que votar é importante e que temos que usufruir desse nosso direito para eleger as pessoas que vão governar nosso país”, aponta.

Vitória conclui dizendo que espera que “as coisas sigam como tem que seguir” e tem esperança no próximo governo.

“Viver e não sobreviver”
Jenifer Costa da Silva (20) vota na Escola Guilherme Sommer, ela conta que já participou de eleições municipais para prefeito mas é sua primeira vez votando para presidente.

A jovem lamenta a polarização de apenas dois extremos e a falta de candidatos diferentes para diferir de resultados já vistos no cenário, o que gera também inconvenientes entre familiares e amigos.

Para ela o voto é um direito de exercer sua cidadania, podendo votar livremente no candidato que considera vai fazer o país “andar pra frente”, e espera que o governo, independente do que assuma, comece a cuidar mais do seu povo. “Nós somos todos brasileiros e humanos, todos deveriam ter oportunidade de ter uma vida digna de ser vivida e não apenas sobrevivida”, expressa.

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