Segunda etapa de monitoramento do Aedes aegypti inicia em Lajeado

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O município foi selecionado pela Secretaria de Saúde do Estado / Crédito: Divulgação

Iniciou nesta semana a segunda etapa de monitoramento do Aedes aegypti em Lajeado. Os agentes utilizam armadilhas chamadas “ovitrampas”, elas são para os ovos do aedes aegypti e são instaladas em pontos estratégicos do município.

O município foi selecionado pela Secretaria de Saúde do Estado, por meio de critérios epidemiológicos e operacionais, para a implementação do método. A primeira etapa ocorreu no início de dezembro e será repetida todos os meses, durante um ano.

O município recebeu 100 ovitrampas, que são instaladas a uma distância de cerca de 200 metros uma da outra. Cinco dias após a instalação do equipamento. As equipes da Vigilância Ambiental retornam ao local para recolher o encaminhar ao laboratório para a contagem dos ovos.

As Ovitrampas são vasos de planta sem furo e palhetas de madeira (eucatex), nas quais é colocada água com levedo de cerveja para atrair a fêmea do mosquito a depositar os ovos no local (ovoposição). 

Na primeira ação, foram recolhidos 309 ovos em 19 armadilhas. O maior número de ovos coletados (55) foi encontrado em um equipamento instalado no Bairro São Cristóvão.

A bióloga e coordenadora da Vigilância Ambiental de Lajeado, Catiana Lanius, explica que a leitura do primeiro ciclo de monitoramento revelou a presença de ovos de Aedes spp. (nomenclatura do mosquito quando a espécie ainda não foi identificada) em 19 das 100 ovitrampas instaladas.

“Estes dados permitiram avaliar a presença e a distribuição de Aedes spp., demonstrando que a maior densidade do vetor está situada no bairro São Cristóvão. A partir disso, foram direcionadas as atividades de controle do mosquito, permitindo a atuação de forma mais oportuna nas áreas de abrangência das armadilhas com maior quantidade de ovos, as quais indicam maior risco de transmissão de doenças por Aedes spp” explica.

Prevenção
Como o mosquito se reproduz em áreas com água parada, a prevenção mais eficiente para combater o mosquito é evitar que ele nasça, eliminando os locais com água parada:

– Comedouro e bebedouro dos animais domésticos – Esfregar e limpar todos os dias ao trocar a água
– Plantas como bromélias: O mais indicado é substituir por outros tipos de plantas que não acumulem água
– Caixa de água sem tampa: Manter tampados e usar telas milimétricas para cobrir. Esfregar o interior com água e sabão.
– Piscinas: Manter a água tratada com cloro e, se cobrir com lona, lembrar de colocar uma bola embaixo da lona para facilitar o escoamento da água
– Pneus com água dentro: Esvaziar e limpar. Usar areia para secar ou colocar seco em local coberto
– Garrafas, latas, embalagens, vidros: Esvaziar e esfregar. Manter apenas com tampa fechada. Descartar no lixo seco ou armazenar em local coberto
– Vasos sanitários sem uso: Esfregar e manter tampados
– Pratinhos de folhagens dentro e fora de casa: Tirar a água ou encher o pratinho com areia
– Lixo sem tampa: Esfregar e limpar. Usar tampa vedando para evitar água
– Calha de água: Remover folhas e materiais que impede o escoamento da água
– Ralos do pátio e dentro de casa: Colocar telinha milimétrica (pode ser uma peça de tule) para evitar que a fêmea entre para colocar ovos
– Plantas aquáticas: Trocar a água dos vasos e lavar com escova, água e sabão uma vez por semana

Outra medida é evitar que o mosquito pique, passando repelente em áreas expostas do corpo, instalando telas contra mosquitos, deixando portas e janelas fechadas e usando roupas compridas ou grossas.

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