Adesão de novos municípios ao PIM é prorrogada até a próxima semana

O edital possibilita a adesão de mais 240 municípios, e a meta é chegar a 43 mil gestantes e crianças acompanhadas pelo programa.

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Crédito: Divulgação

O prazo para envio das propostas de adesão ao programa Primeira Infância Melhor (PIM), que se encerraria nesta quarta-feira (12/7), foi prorrogado até o dia 21 de julho.

Com isso, os municípios do Rio Grande do Sul terão mais oportunidade para aderir à política pública intersetorial de promoção do desenvolvimento integral na primeira infância.

O edital possibilita a adesão de mais 240 municípios, o que significa a inclusão de mais 8.875 gestantes e crianças. A meta é chegar a 43 mil gestantes e crianças acompanhadas pelo programa, um aumento de 26% frente as atuais 34 mil atendidas.

Para cada cidade, o edital aponta uma meta mínima e máxima de indivíduos para atendimento a partir de um estudo do Departamento de Economia e Estatística da Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão.

Trata-se de uma estimativa elaborada com base no Cadastro Único para Programas Sociais, de dezembro de 2022, que considera o número de crianças de até seis anos de idade cadastradas e a proporção estimada de gestantes sobre a população feminina de 14 a 44 anos em cada município, submetidas a 12 critérios de vulnerabilidade para a primeira infância.

Sobre o PIM

O programa comemorou este ano seu 20º aniversário e tem como objetivo apoiar as famílias na promoção do desenvolvimento integral das crianças, desde a gestação até os seis anos de idade. O público prioritário são as famílias em situação de vulnerabilidade, acompanhando as gestantes e crianças até os três anos.

A atuação do PIM se dá por meio de visitas domiciliares e atividades em grupo, de forma periódica. As ações visam a melhorar as condições de saúde, educação e desenvolvimento social.

Entre os seus efeitos estão a promoção dos direitos na primeira infância, o fortalecimento da parentalidade positiva e da prontidão para aprendizagem, a ampliação de anos de estudo, a redução da morbimortalidade materno-infantil, das violências, das desigualdades e a ruptura dos ciclos de pobreza.

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