Estrela tem homologada Situação de Emergência em razão da enchente

Decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado. Prejuízos calculados pela prefeitura chegam a R$ 45 milhões

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Crédito: Frederico Sehn / divulgação

O Governo do Estado homologou a Situação de Emergência no município de Estrela em razão da enchente que ocorreu no início de julho. Decreto do governador foi publicado no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (04.08). A enchente do Rio Taquari, a maior dos últimos 64 anos, atingiu o nível de 27.39 metros no porto e atingiu a área urbana, no Centro e nos bairros Boa União, das Indústrias, Oriental, Moinhos, Imigrantes, dos Estados, São José, Auxiliadora, Alto da Bronze, Cristo Rei, Pinheiros e Chacrinha, e em parte da área rural, nas Linhas Figueira, Toca do Leão, Arroio do Ouro, Novo Paraíso, São José, Lenz Fundos, Costão, Chá da Índia, Geraldo e Glória.

Com a homologação, os órgãos regionais e estaduais do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) sediados no Rio Grande do Sul ficam autorizados a prestar apoio suplementar aos municípios afetados, mediante prévia articulação e planejamento com a coordenação do Sistema e com o órgão regional municipal.Conforme levantamento feito pela prefeitura, os prejuízos com a enchente chegaram a pelo menos R$ 45,035 milhões. Entre desabrigados e desalojados foram atingidas 4.128 pessoas. Para a recuperação da infraestrutura pública (estradas, ruas, parques, prédios e outros) serão necessários R$ 30,3 milhões, além de R$ 13,950 milhões para as moradias, sendo que 1.210 foram danificadas e 30 destruídas. Na agricultura e pecuária os prejuízos chegam a R$ 511,8 mil. Serão necessários recursos ainda para recuperação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e limpeza das vias, no valor de R$ 274 mil.

Estas informações, apuradas pelas secretarias municipais, foram lançadas pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério do Desenvolvimento Regional. Este procedimento é necessário para que o município possa pleitear recursos e também possibilitar a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) à população afetada pela inundação. 

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