“Não ao lockdown, sim à Vida e ao Trabalho”, defendem entidades empresariais

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Entidades de Lajeado manifestam-se contrárias ao lockdown / Crédito: Divulgação

No fim da tarde desta quinta-feira (4/3), entidades empresariais de Lajeado e região emitiram uma nota conjunta para criticar os pedidos de lockdown pelo Estado e pela região.

Com a manutenção da bandeira preta na próxima semana, Acil, CDL Lajeado e Sindilojas Vale do Taquari manifestam-se contra a adoção do lockdown defendido por alguns setores.

A Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) manifestou-se nesta quinta-feira (4/3) atribuindo ao Estado o compromisso e a responsabilidade por decretar um fechamento completo.

As entidades empresariais acreditam que “a medida, conforme o parecer de especialistas e a experiência de países em que a adoção não reduziu a propagação do vírus, provoca, pelo fechamento das empresas, impacto real na sobrevivência da própria comunidade”.

Há também exemplos de países que fecharam tudo por algumas semanas e conseguiram estancar a propagação e os casos.

Acil, CDL e Sindilojas enfatizam que “não está nas empresas a causa primária da propagação do vírus. Pelo contrário, as empresas abertas salvam vidas e famílias. Todo o trabalho é essencial à vida!”

Ressaltam a necessidade da obediência às medidas de controle, aos protocolos de higiene e distanciamento social. Consideram fundamental a real conscientização da comunidade para não fazer aglomeração em qualquer nível – começando pelas festas de família, grupos de amigos e mesmo a proximidade física entre duas pessoas.

Ainda defendem “a estratégica adoção da técnica do tratamento preventivo, defendida por médicos de nossa região como importante ferramenta no cuidado da saúde de maneira geral e prática adotada de forma exitosa há séculos pela humanidade”.

O chamado tratamento precoce também gera opiniões controversas, com favoráveis e contrários à aplicação dos medicamentos. Ainda não houve comprovações da eficácia.

Exigem que municípios e estado “continuem cumprindo – com responsabilidade e rigor crescente – cada um a sua parte nas questões relacionadas ao investimento em equipes de saúde e ampliação da capacidade hospitalar, intensificação da fiscalização, aumento da testagem e a aceleração no processo de vacinação”.

No âmbito do governo federal, exigem que “sejam renovadas as medidas de suspensão dos contratos de trabalho, prorrogação de impostos e facilitação do crédito às empresas e pessoas físicas proibidas de trabalharem”.

Em tom de apelo aos governantes, pedem que “tomem medidas proativas, com trabalho e investimentos no lugar certo, focados. Digam-nos como fazer e não somente o que somos proibidos de fazer, como sustentar a família dos nossos trabalhadores”.

“Juntos, com iniciativas responsáveis e ponderadas, venceremos o momento difícil!
Não ao lockdown, sim à vida!

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