Pela quinta vez consecutiva, o teutoniense Valdir José Griebeler (53) acompanha a Copa do Mundo. Sem pacote com agência de viagem e companhia, Griebeler vive mais uma experiência internacional. Ele embarcou no dia 26 de novembro e domingo (4/12) já embarca de volta para o Brasil. Griebeler acompanhou os jogos Holanda x Catar, Alemanha x Costa Rica e Brasil x Camarões.
“Participar de uma Copa do Mundo é um evento único. Cada país quer fazer melhor que a sede anterior. Cada um faz coisas novas e diferentes, como aqui no Catar, a noite há hologramas luminosos formando jogadores de futebol, pessoas se cumprimentando. É difícil descrever isto para quem não vivencia. Pessoas do mundo inteiro interagem entre si. É bom que você conversa com pessoas de diversos países. Elas vêm pra festejar e compartilhar. Nós crescemos como ser humano. É uma experiência fantástica e surreal”, destaca o teutoniense.
Griebeler se hospedou em um condomínio construído para receber a Copa do Mundo 2022. “Edifícios padronizados com três andares de altura. Há ruas, avenidas, praça de esportes, farmácia, supermercado, posto de saúde, entre outros. Não precisamos sair pra nada, apenas para assistir os jogos nos estádios. Acredito que depois da Copa do Mundo, o governo vai destinar esses apartamentos para moradia”, explica.
No que se refere à cultura, Griebeler salienta que o islamismo como religião possui várias frentes “algumas mais liberais, como no Catar e outras mais conservadoras, como no Irã e na Arábia Saudita. Praticamente, todas as mulheres utilizam a burca, mas no Catar há uma liberação para elas só cobrirem a cabeça com um lenço. Outro ponto é a bebida alcoólica nos países árabes e que praticam o islamismo”.
Além do Catar, o teutoniense marcou presença na Rússia em 2018, no Brasil em 2014, na África do Sul em 2010 e na Alemanha em 2006.
O torcedor do Grêmio não deixou de representar seu time gaúcho e vestiu as cores do tricolor em duas partidas no Catar. Em um jogo colocou o uniforme da turma de amigos Movidos pelo Álcool (Moval) de Teutônia.
Mesmo sem estar junto, as filhas Scarlet e Juliet Griebeler admiram a coragem e o senso aventureiro do pai. “Temos muito orgulho do nosso pai. Todas as viagens que ele faz, a bagagem de histórias e experiências é gigante. Temos um exemplo em casa de uma pessoa que corre atrás dos sonhos, conhece lugares lindos e diferentes e almeja sempre mais”.
O teutoniense se organiza cerca de 1 ano antes para a viagem esportiva. “Ele espera entrar os jogos dos times que ele mais gosta pra comprar e olhar”, explicam as filhas.
