Teutônia investiga nove casos de dengue e aposta em ações de prevenção

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A fêmea também é capaz de colocar ovos em água suja, evidenciando a capacidade de adaptação ao comportamento humano / Crédito: Evandro Borba / Divulgação

Nesta quinta-feira (30/1), a Vigilância Sanitária e Ambiental em Saúde de Teutônia anunciou que investiga nove casos de dengue na cidade. Porém, ainda não é possível especificar se esses casos são autóctones ou importados de outras cidades. Segundo o coordenador Evandro Borba, ainda é necessário cruzar os dados a partir de entrevistas e da constatação dos exames.

A cidade segue com ações de prevenção contra a dengue, reforçando que o ciclo da doença começa em dezembro e pode se estender até o fim de maio de cada ano. Ao contrário do mosquito borrachudo, que tem um ciclo mais longo, o Aedes aegypti, transmissor da dengue, possui um ciclo mais curto, mas não menos perigoso. A fêmea trabalha intensamente por cerca de 42 a 50 dias e se adapta às condições humanas e ao meio ambiente, não se limitando a um padrão fixo.

Estiagem e chuvas de verão

Mesmo durante períodos de estiagem, as pessoas devem manter os cuidados, pois o Aedes aegypti deposita seus ovos em locais estratégicos, necessitando de pouco volume de água para se reproduzir. “É dessas chuvas rápidas que o Aedes gosta”, destaca Evandro. A fêmea prefere locais entre 80 centímetros e 1,20 metro de altura para depositar os ovos, como em vasos de plantas.

Responsabilidade coletiva

A verificação semanal em residências, pátios, terrenos e empresas para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água parada é fundamental, desde os pequenos, como tampas, até maiores, como pneus. Outra medida é a aplicação preventiva de água sanitária nos ralos das residências.

Além disso, Borba destaca que o mosquito ataca principalmente os mais vulneráveis, como idosos, bebês e crianças. Orienta sobre a importância do uso de repelente, com reaplicação a cada 3 horas.

Ele menciona que o inseto pode atuar em um raio de 150 a 300 metros e enfatiza que a responsabilidade de combate ao mosquito é coletiva. O diálogo com vizinhos é essencial, e a conscientização é um trabalho contínuo, sem negligenciar as ações de prevenção.

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