Emei Arroio do Ouro será reconstruída em novo endereço em Estrela

A permanência da escola na comunidade era um desejo da administração e da comunidade.

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Crédito: Divulgação / AI Estrela

Sete das 21 escolas da Rede Municipal de Ensino de Estrela foram gravemente atingidas pela enchente de maio. Destas, somente uma voltou ao atendimento normal e outras seis tiveram remanejamento dos estudantes para outras unidades, a fim de não deixar por mais de uma semana os alunos sem aulas presenciais. 

O Governo de Estrela, através da Secretaria de Educação (Smed), trabalha agora na reestruturação da rede, incluindo a construção de novas unidades. Uma delas deve ser a Emei Arroio do Ouro, que leva o nome de sua localidade. Ela deverá ser reerguida em uma nova área no mesmo local.

A permanência da escola no Bairro Arroio do Ouro, era um desejo do Governo. Ainda assim, o prefeito Elmar Schneider propôs um encontro com representantes de Arroio do Ouro e Linha Figueira, ambas atendidas pelos serviços da unidade escolar local, para ouvir opiniões, expor necessidades e desafios. Além do prefeito, participaram representantes da Associação de Moradores, pais, professores, a titular da Smed, Elisângela Mendes e outros líderes locais.

A continuidade da escola na comunidade foi amplamente defendida pelo grupo. Há unanimidade no entendimento de que a mesma deva ser construída em novo terreno. “Confirmamos o que já imaginávamos e queríamos, mas era preciso escutar a comunidade e também pedir calma e apoio neste processo”, comentou o prefeito.

A decisão é muito semelhante à tomada no caso da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Leo Joas, outra que sofreu graves danos durante a enchente de setembro e agora voltou a ser afetada. A unidade permanecerá no Bairro das Indústrias, mas agora em novo endereço, fora de área alagável.

No caso da Emei Arroio do Ouro, tanto moradores como a associação e, também, o governo, prometem esforços para encontrar uma área viável.

De acordo com Elisângela, em nenhum momento foi cogitado tirar a escola da comunidade. “Isso não estava nos planos, é um ambiente fundamental para atender ao público identificado com aquele espaço. Consenso é que ela não pode ficar na mesma área que pode ser atingida novamente”, explica.

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