Governo gaúcho recomenda vacinação contra o tétano

Até o final deste junho deste ano, foram confirmados 14 casos de tétano acidental, se igualando ao número de ocorrências do ano anterior.

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Crédito: Pexels

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul recomenda manter a vacinação contra o tétano em dia, especialmente no caso dos idosos. Apenas no primeiro semestre de 2024, o Estado já atingiu o mesmo número de casos registrados ao longo de 2023.

Até o final de junho deste ano, foram confirmados 14 casos de tétano acidental, causado por cortes e perfurações, por exemplo, que resultaram em três mortes. Em 2023, também foram 14 ocorrências, mas no ano inteiro, sendo que cinco delas levaram a óbito.

A doença é causada por uma bactéria (clostridium tetani), que pode estar presente em fezes, pele, terra, galhos, arbustos, água suja e poeira. Ela acomete indivíduos de ambos os sexos e diferentes idades.

O maior risco de morte é entre os idosos, o que reforça a necessidade de melhorar a cobertura vacinal nesse grupo populacional. A faixa etária acima de 50 anos apresenta maiores números de casos e óbitos, seguida de pessoas de 65 a 79 anos, mas a letalidade chega a 61,1% nos maiores de 80 anos de idade.

O calendário de rotina das crianças contempla a aplicação de três doses com a vacina pentavalente, administrada aos dois, quatro e seis meses de idade.

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