Palestra com pesquisadores da Univates aborda cultura da erva-mate

Atividade é gratuita e aberta à comunidade

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“Qualificação na produção de mudas de erva-mate" projeto que iniciou em fevereiro de 2018/ Crédito da foto: Nicole Morás / Divulgação

Produtores rurais, viveiristas, estudantes e demais interessados que buscam mais informações sobre as sementes da erva-mate estão convidados a participar da palestra “Metodologia para facilitar a germinação de sementes de erva-mate”. O encontro é gratuito e ocorre na próxima sexta-feira (14/12), na Câmara de Vereadores de Ilópolis, das 9h às 11h30min. Ele é organizado pela Universidade do Vale do Taquari – Univates, com a colaboração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

“A cadeia produtiva da erva-mate sofre com o problema de produção de mudas. Mas quais são as razões para isso? E como é a semente da erva-mate?”, questiona uma das ministrantes da palestra e professora do programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais Sustentáveis (PPGSAS) e da graduação de Ciências Biológicas da Univates Elisete Maria de Freitas. Segundo ela, essas e outras questões serão abordadas no evento. “Informações obtidas em diversos estudos realizados nunca chegaram ao produtor e são superficiais em relação às razões para tal dificuldade. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre isso e auxiliar na  compreensão das razões para essa falha”, explica.

O encontro é proveniente do projeto “Qualificação na produção de mudas de erva-mate”, que iniciou em fevereiro de 2018 na Univates. Ele é financiado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT). No evento serão apresentados os resultados obtidos até o momento. Será divulgada a metodologia estudada pela Univates e pela UFRGS que visa acelerar o processo de formação do embrião de erva-mate, um modo alternativo de estratificação das sementes. “Normalmente são necessários seis meses de estratificação para então ser realizada a semeadura das sementes visando a germinação. Estamos reduzindo esse período para quatro meses”, explica Elisete. O estudo terá continuidade para que se possa aprimorar a técnica do processo e a qualidade das mudas.

Além da Elisete, estará presente a professora do PPGSAS Liana Johann, o docente Guilherme Liberato da Silva e a doutoranda do programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da UFRGS, Mara Cíntia Winhelmann. Após a palestra, haverá uma atividade prática em que os participantes poderão ver o interior da semente e os embriões. Também poderão ver ácaros prejudiciais à cultura da semente e um método alternativo de controle biológico dos mesmos.

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