Projeto Caminho Autoguiado chegou a 300 quilômetros percorridos em 2019

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Em Nova Bréscia, caminhantes fizeram pausa para foto no Monumento ao churrasqueiro / Crédito da foto: Divulgação

Imigrante, Nova Bréscia e Lajeado são apenas algumas cidades que passaram a integrar o projeto Caminho Autoguiado em 2019. Neste último ano, a iniciativa completou 300 quilômetros percorridos. Até 2021, a ideia é descobrir ainda mais roteiros pelo Vale do Taquari, chegando a 540 quilômetros.

O Caminho Autoguiado, que é realizado pela Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales (Amturvales), Passeios na Colônia, prefeituras, Sicredi e Emater/RS-Ascar, permite que os participantes caminhem ou façam o trajeto de bicicleta orientando-se por placas indicativas, localizadas às margens do caminho. Além do exercício para o corpo e a mente, o roteiro proporciona conhecer a cultura e belezas naturais dos municípios por onde passa. Após a inauguração, o percurso permanece na cidade, possibilitando aos turistas a realização da caminhada com orientação das placas indicativas, independente do período.

Conforme o coordenador do projeto Passeios na Colônia e responsável pela implantação do Caminho Autoguiado, Alício de Assunção, para 2020 e 2021, a intenção é implantar mais 240 quilômetros de roteiro. Cidades como Estrela, Pouso Novo, Fazenda Vilanova, Boqueirão do Leão, Teutônia, Bom Retiro do Sul e Santa Clara do Sul devem passar a
integrar o projeto.

Com a inclusão destes municípios, o Caminho Autoguiado, iniciativa que teve início em 2017, passa a somar aproximadamente 540 quilômetros. “A intenção é que sirva como uma espécie de laboratório para quem deseja percorrer o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, que tem cerca de 800 quilômetros”, observa Assunção. Ele acrescenta que, em 2020, a ideia é reunir os municípios onde o projeto já está implantado
e estabelecer uma rota regional de caminhos autoguiados de longa distância. “É uma proposta inovadora e inédita no Estado. Isso fortalece o turismo, que atrai caminhantes, e repercute nos entornos, pois quem ganha são os hotéis, restaurantes, pousadas, já que existe uma média de 50 pessoas em cada caminho”, destaca.

Amturvales

Para o presidente da Amturvales, Leandro Arenhart, 2019 foi um ano muito positivo para o turismo no Vale do Taquari, que permitiu que os municípios comprovassem o potencial deste setor. “Os governantes entenderam a força do turismo. Queremos agregar alguns municípios que ainda não são associados, pois a entidade pensa no Vale do Taquari como um produto único para vender. Em relação ao Caminho Autoguiado, já implantamos em 22 cidades. Em algumas, está bem ativo e com mais frequência de turistas, fomentando as localidades por onde passa, trazendo movimento, e renda”, afirma Arenhart, enfatizando que a intenção é finalizar 2020 com caminhos implantados nos municípios em que o projeto ainda não está presente.

Já a turismóloga da Amturvales, Lizeli Bergamaschi, destaca que todos os municípios associados à entidade são beneficiados com o projeto. “Isso eleva a autoestima das comunidades visitadas, gerando renda através da comercialização de produtos coloniais e artesanato”. Além disso, são momentos únicos de troca de experiências entre turistas,
caminhantes e moradores, ou seja, todos ganham com o Caminho Autoguiado.

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