Passagem de ônibus subiu R$ 0,70 em Teutônia

Reajuste de 15,5% foi justificado pelo aumento dos combustíveis e a manutenção da frota

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Crédito: Paloma Griesang

Desde terça-feira (16/11), usuários do transporte público de Teutônia pagam mais. Sem reajuste desde janeiro de 2020, a tarifa passou de R$ 3,80 para R$ 4,50. De acordo com o prefeito Celso Aloísio Forneck, o cálculo inicial da empresa prestadora do serviço mostrou o valor de R$ 7,57 como tarifa ideal para que todos os custos fossem supridos. “Era um valor que não podíamos levar para a comunidade”, justifica.

O último reajuste de tarifas do transporte público municipal aconteceu no dia 6 de janeiro de 2020. Em 2021, a administração negociou com a empresa para que o aumento fosse prorrogado por seis meses. “Em maio, conseguimos prorrogar o aumento novamente, pois estávamos na pandemia, durante uma crise econômica”, afirma Forneck.

Para que a empresa pudesse continuar a prestação de serviços sem o aumento da passagem, um subsídio de R$ 7 mil foi repassado durante os meses de prorrogação. “Agora, precisamos dividir o ônus com os passageiros, para que a prefeitura não seja prejudicada”, destaca Forneck.

Segundo a administração, o aumento da tarifa foi de aproximadamente 15,5%. Como justificativa estão o aumento do preço dos combustíveis e a manutenção da frota. “Também estamos aumentando o subsídio da empresa para R$ 9 mil”, revela.

O administrador da Stadbus informa que o contrato assinado com a empresa previa que 30 mil passageiros usariam o transporte por mês. Porém, a média de usuários é de 14 mil, sendo que, destes, 2 mil tem isenção da tarifa da passagem.

Possibilidades

Pensando no futuro, a administração busca opções para que não seja necessário mais um reajuste na tarifa. Em janeiro de 2022, uma nova licitação para o transporte escolar será realizada. A empresa responsável pelo transporte público também foi convidada a apresentar propostas.

Outras possibilidades estão em perspectiva, como a mudança no tipo de transporte, de ônibus, para micro-ônibus ou vans. “Precisamos reduzir custos”, enfatiza.

Durante a pandemia, a linha que passava pelo Bairro Boa Vista foi extinta. Por meio de testes, foi diagnosticado que o número de passageiros não era suficiente para arcar com as despesas. “Quase 70% dos passageiros são dos bairros Canabarro e Languiru”. A empresa estima que o custo mensal da manutenção é de R$ 75,7 mil.

Três estratégias são o norte da administração: atender melhor a população, reduzir custos fixos da empresa e fazer com que as passagens não fiquem mais caras.

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