Augustin pede apoio para mudanças no trânsito em frente à escola

O objetivo dos documentos é realocar quebra-molas e diminuir trânsito em frente à escola

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Instituição luta por mudanças há anos / Crédito: Arquivo FP

Muitas vezes para alcançar um objetivo é preciso de uma grande mobilização. A Escola Reynaldo Affonso Augustin entende o que isso quer dizer, pois há muito tempo pede soluções às administrações municipais devido ao quebra-molas e a passagem de caminhão em frente ao educandário.

O coordenador pedagógico Moacir Peters (47) atua na escola desde 2008 e conta que na época já existiam manifestações com pautas semelhantes realizadas pelo Grêmio Estudantil, com apoio das direções da época.

Já houve, inclusive, conversas com gestões anteriores. A decisão pela criação dos abaixo-assinados se deu justamente após uma reunião entre equipe diretiva do educandário e representantes da administração municipal.

O primeiro abaixo-assinado pede que o Poder Público Municipal, por meio do setor de trânsito, estude a viabilidade de retirar o atual quebra-molas existente na Rua Tiradentes em frente à instituição, para colocar uma travessia elevada próximo ao portão de saída dos alunos.

Já o segundo, solicita a restrição do trânsito de camihões, tanto pela segurança quanto pela mobilidade dos alunos. Além da interrepução de aulas devido ao barulho dos veículos de carga.

Peters conta que já ocorreram acidentes com alunos em frente a instituição, felizmente, nenhum fatal, mas ressalta que medidas devem ser tomadas para que acidentes não se repitam. Ele comenta ainda que a passagem dos caminhões pela rua já havia sido proibida após manifestação dos estudantes, mas a medida não foi mantida.

O coordenador acredita que para conquistar melhorias para o todo, é necessário a mobilização popular. Enfatiza que participação da comunidade é importante e o projeto para melhorias já está elaborado, sem hipótese de alterações. “O que precisamos é de uma medida enérgica que se refira ao trânsito da Rua Tiradentes, para evitar acidentes e barulho”, pontua.

Até o momento, cerca de 500 pessoas já assinaram as petições, entretanto o número não representa a quantidade de alunos presentes na instituição.

Importância para a segurança
A funcionária Amélia Brandão (43) trabalha na escola há mais de 20 anos e considera que quebra-molas deveria permanecer, apesar da colocação da travessia, pois forçaria os motoristas a redobrarem cuidado e reduzir velocidade. “É importante porque vai dar um pouco mais de respeito”, considera.

A presença de um minimercado em frente ao educandário por vezes é tentadora, muitas crianças vão até o local comprar lanche. Para os funcionários é difícil controlar esse fluxo, visto que os alunos vão antes das aulas. “Quando eles entram na escola a gente não permite mais que saia, para evitar esse tipo de coisa, mas antes deles entrarem não tem como a gente cuidar tudo isso”, explica.

Amélia julga que a falta de conhecimento sobre a ação é o motivo por nem todos os alunos terem assinado, pois a grande maioria percebe a importância da ação. Ela conta ainda que mobilização dos pais está fraca e maior divulgação se faz necessária para alcançar o objetivo.

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