REPRAAS de Teutônia recebe bióloga e conservacionista norte-americano

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Na manhã deste sábado (21/1), a Rede de Proteção Ambiental e Animal (REPRAAS) de Teutônia recebeu a visita da pesquisadora e conservacionista Flávia Tirelli e do fundador e diretor da Fundação de Conservação de Pequenos Gatos Selvagens (Small Wild Cat Conservation Foundation), o norte-americano Jim Sanderson. A Fundação tem sede na Califórnia (EUA).

Além da SWCCF, Sanderson também é membro de outras entidades, como o Grupo de Especialistas em Gatos da União Internacional para a Conservação da Natureza (InternationalUnion for Conservation of Nature’s Cat Specialist Group), do Conselho de Revisão do Mohamed Bin Zayed SpeciesConservation Found e da Word Wildlife Found (WWF).

Um dos voluntários e ambientalista, Jaime Luis Diehl, detalhou sobre o trabalho “fauna viva” feito com matérias jornalísticas, imagens de armadilhamento fotográfico e atropelamentos na RST 453.

Pesquisas e ações andam lado a lado

A pesquisadora, conservacionista, bióloga e mestranda em Zoologia, Flávia Tirelli, trabalha com pesquisas com mamíferos carnívoros, sobretudo os felídeos.

Ela revela que o Rio Grande do Sul é considerado um ‘ponto quente’ de diversidade, sendo um dos poucos lugares do mundo a possuir o maior número de espécies de felídeos.

O Rio Grande do Sul contém um grupo pertencente à Mata Atlântica e outro ao Pampa, estando a região em uma transição dos dois biomas. O estudo acerca dessas espécies se faz necessário para conhecê-las e, também, conservá-las.

A ambientalista crê também na relevância das pesquisas. Ela conta de relatos de pessoas que mataram gatos selvagens por não conhecer o suficiente sobre o assunto e pela despreocupação com os cuidados a estes animais. Isso motivou a pesquisadora a realizar um trabalho explicando sobre as espécies e sua importância.

Exteriorização do conhecimento

Durante a visita à entidade teutoniense, o grupo debateu também o compartilhamento do conhecimento científico com a comunidade que é prática perceptível pelas novas gerações. Dessa forma, certos ensinamentos deixam de ser restritos ao meio acadêmico.

Sanderson discorreu sobre seu desejo de ações concretas de proteção que resultem em mudanças e a necessidade de trabalhar com as pessoas. A partir disso, lançou duas perguntas: quais são as ameaças aos gatos selvagens? E o que pode ser feito para parar essas ameaças? Segundo o pesquisador, mesmo as pessoas que não conhecem sobre os gatos selvagens contribuem para a Fundação e os seusprojetos em forma de conservação.

O estadunidense se emocionou ao relatar experiências que presenciou em diferentes lugares do mundo durante seu trabalho e destacou a necessidade do movimento de grupos para se dedicar à proteção de animais, uma vez que, segundo ele, governos e políticos não o fazem. “Governos não fazem nada, pessoas fazem”, pontuou.

Pesquisas e ações andam lado a lado

A pesquisadora, conservacionista, bióloga e mestranda em Zoologia, Flávia Tirelli, trabalha com pesquisas com mamíferos carnívoros, sobretudo os felídeos.

Ela revela que o Rio Grande do Sul é considerado um ‘ponto quente’ de diversidade, sendo um dos poucos lugares do mundo a possuir o maior número de espécies de felídeos.

O Rio Grande do Sul contém um grupo pertencente à Mata Atlântica e outro ao Pampa, estando a região em uma transição dos dois biomas. O estudo acerca dessas espécies se faz necessário para conhecê-las e, também, conservá-las.

A ambientalista crê também na relevância das pesquisas. Ela conta de relatos de pessoas que mataram gatos selvagens por não conhecer o suficiente sobre o assunto e pela despreocupação com os cuidados a estes animais. Isso motivou a pesquisadora a realizar um trabalho explicando sobre as espécies e sua importância.

SWCCF

Small Wild Cat Conservation Foundation foi criada em 1996 com o objetivo de preservar e cuidar de espécies de gatos selvagens. A fundação tem subdivisões pelo mundo,compostas por pessoas movidas pela mesma causa.

A organização conta com apoio de patrocinadores para custear os aparelhos, resgates e demais demandas necessárias. Atualmente, seis países da América do Sul participam do movimento, com 50 membros atuantes. Flávia é a coordenadora desta região do globo.

REPRAAS

A REPRAAS foi criada em Teutônia em 2011 e desde então luta para defender a fauna e flora da região. A entidade é integrada por voluntários e a equipe realiza três frentes de trabalho: tráfico de animais silvestres, resgate e monitoramento de felinos silvestres e caça ilegal, além da educação ambiental.

O diretor, Vladimir da Silva, aponta o encontro como um reconhecimento do trabalho da REPRAAS no Estado. “Uma frase nos marcou: ‘entidades norte-americanas estão nos observando e, hoje, vieram ver se existimos”, refletiu.

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