Leite afirma que irá manter escolas estaduais cívico-militares

Na quarta (12/7), o Governo Federal anunciou o encerramento do programa implantado em 2019.

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Crédito: Antonio Cruz / Agência Brasil

O governador Eduardo Leite afirmou, na quinta-feira (13/7), que pretende manter no mesmo regime e com recursos próprios as escolas cívico-militares administradas pelo Estado. O RS possui um modelo próprio escolas cívico-militares, paralelo ao Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), que foi descontinuado pelo Governo Federal na quarta-feira (12/7), após quatro anos de implementação.

Dezoito escolas no RS fazem parte do modelo estadual. Quanto ao Pecim, são 25 educandários. Segundo a Secretaria de Educação, o Piratini seguirá o cronograma que for repassado por Brasília.

Já em relação às escolas do programa estadual, o governo do RS diz que não haverá mudanças, sendo mantido o que já está em andamento.

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Criado em 2019 durante a gestão de Bolsonaro, o programa de escolas cívico-militares permitia a transformação de escolas públicas para o modelo cívico-militar. Nesse formato, educadores civis poderiam ficar responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa passava para os militares. 

Em nota enviada ao portal de notícias G1, o Governo do RS ressalta que, no modelo gaúcho, a “adesão se dá por meio de consulta pública junto à comunidade escolar e utiliza policiais militares da reserva como monitores”. Ainda segundo o governo, “serão mantidos os militares estaduais” que atuam nas instituições.

As escolas cívico-militares administradas na esfera municipal terão a transição comandada pelo Governo Federal, de acordo com o Piratini.

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