Esperança chega para o Intermunicipal em meio à renovação

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O duas vezes campeão regional tem uma das melhores estruturas da região - Crédito: Luis Augusto Huppes

A Associação Cultural Esportiva Esperança (antiga Sociedade Cultural Esportiva Esperança) se prepara para a disputa do Intermunicipal com um elenco mesclado de jovens e experientes e após renovar a administração.

Fundado em 22 de outubro de 1949, o Esperança é dono de uma das mais ricas histórias do futebol amador de Teutônia e região. Ao longo de seus 76 anos, o clube passou por reestruturações e hoje tem uma das melhores estruturas e sedes da região.

Renovação e planejamento

Nos gramados, o time dos Titulares é comandado pelo técnico Douglas Colossi. Vinicius Damann está à frente dos Aspirantes.

O Esperança aposta em um elenco diferente, especialmente com a chegada de jovens atletas para os Aspirantes, com o novo limite de 23 anos. “Acho que a mescla vai enriquecer muito o campeonato, além de dar oportunidades para novos atletas”, afirma o presidente do Esperança, Edivan Hammes.

A montagem do elenco, segundo ele, ocorreu de forma natural, com o proveito da base dos recentes campeonatos e também com algumas peças novas. “Temos uma troca constante entre os clubes, alguns jogadores vão e voltam, mas conseguimos manter um grupo competitivo. Há boas opções, principalmente para o ataque, e a dor de cabeça vai ficar para o Douglas”, explica.

O ex-presidente e membro da direção, Remi Palm, aponta que a reestruturação é importante por conta das diferenças de antigamente com o futebol atual. “Lá atrás, estávamos como ‘loucos’ querendo ganhar tudo. Hoje em dia a chama está um pouco mais apagada. Começamos a nos acalmar um pouco e chegou a vez dessa nova safra tocar a frente. Hoje sou mais ativo para colocar a mão e cuidar do patrimônio que ajudei a construir”, comenta.

Sustentabilidade

Para manter a existência do Esperança, o clube tem o apoio de parceiros, eventos regulares e a participação ativa da comunidade, inclusive com a festa dos sócios. “’É complicado, principalmente pela falta de voluntários, mas sempre tentamos dar um jeito para que tudo continue funcionando”, conta.

Remi tem uma história de mais de 35 anos no Esperança e destaca a importância do clube se manter na competição e quão grande é a responsabilidade em carregar o nome do time entre os grandes do campeonato.

Para ele, o problema não é encontrar quem ajude no domingo, mas quem esteja disposto a colaborar de forma contínua. “Hoje em dia, muita gente quer receber para ajudar, e isso é complicado em um clube amador”, lamenta.

Conquistas e momentos

O Esperança acumulou títulos e momentos ao longo das décadas. “Cada conquista é especial, mas lembro de 1994, quando ficamos em 3º no regional apenas com jogadores da casa. Em 1995, voltamos a conquistar um título após um longo tempo sem vitórias”, recorda Remi.

Entre as conquistas está o Bicampeonato da Associação de Ligas do Vale do Taquari (Aslivata), em 1998 e 2003; e o vice, em 2002. No Campeonato Municipal de Teutônia, o Esperança foi campeão 13 vezes: 1984, 1985, 1986, 1995, 1998, 2002, 2005, 2007, 2008 e 2009, 2013, 2015 e 2022.

Palm também ressalta o forte compromisso com a comunidade. Durante as recentes cheias, o Esperança abrigou e ofereceu suporte às vítimas.

Intermunicipal

Com o início do Intermunicipal, a equipe quer fazer “bonito” e ser competitiva. “O objetivo sempre é buscar o título. O campeonato está muito equilibrado, todos os times são fortes, mas estamos confiantes em uma grande campanha”, diz o presidente.

Neste domingo, o Esperança estreia contra o Ouro Verde, um time que retorna para a competição. O jogo ocorre depois da festa anual do clube, evento tradicional que reúne sócios e ex-atletas. “Teremos uma grande confraternização e esperamos um belo espetáculo dentro de campo”, conclui Remi.

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