Sindicato das Indústrias de Laticínios pede apoio para cadeia produtiva não parar

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Indústrias lácteas seguem produzindo para garantir abastecimento da população

Assim como os profissionais da Saúde, alguns setores da economia brasileira seguem trabalhando para assegurar uma quarentena tranquila para as famílias brasileiras. É o caso do setor de lácteos. O Sindicato da Indústria de Laticínios – Sindilat emitiu uma nota à imprensa, com esclarecimentos sobre medidas de segurança, informando sobre a continuidade da produção e com suspensão de algumas linhas de produção que não são de extrema necessidade. Pediu a colaboração do governo e dos setores essenciais para que esta cadeia produtiva não pare, entre eles produtores de leite e grãos, colaboradores de laticínios, veterinárias, fornecedores de insumos e embalagens, transportadores, oficinas mecânicas, inspeções técnicas oficiais e terceirizadas, etc .

Seguem a nota com as informações:

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:

– A indústria láctea gaúcha vem, na medida do possível e com o empenho e engajamento de seus colaboradores, mantendo a produção em suas fábricas com o objetivo de assegurar o abastecimento da população brasileira com produtos lácteos, fonte de proteína e nutrição diária de milhares de famílias. Atendendo à recomendação das autoridades de saúde pública, mantivemos as já rígidas medidas de higiene e controle em nossa produção, adotamos sistema de Home Office nos setores onde foi possível, redobramos atenção aos nossos colaboradores, implementamos o distanciamento entre postos de trabalho e oferecemos alternativas de transporte até às fábricas de forma a minimizar riscos. 

– As mudanças em curso obrigaram a suspensão de algumas linhas de produção de itens que não são de extrema necessidade. A decisão – que tem impacto direto na rentabilidade das operações fabris – concentrou as equipes no processamento de produtos de relevância social como o leite UHT, leite em pó e queijos, atualmente os mais demandados no varejo.

– Estamos trabalhando para garantir que as famílias brasileiras possam manter seu período de quarentena com saúde. No entanto, para isso, é essencial contar com a colaboração de todos: poder público, produtores de leite e grãos, colaboradores de laticínios, veterinárias, fornecedores de insumos e embalagens, transportadores, oficinas mecânicas, inspeções técnicas oficiais e terceirizadas, etc. Para que muitos possam ficar em casa com segurança e saúde, nós precisamos seguir produzindo alimentos.

– Alertamos que, em função da entressafra da produção no campo, o preço do leite deve ter elevação nos próximos meses, um fenômeno vivenciado anualmente na Região Sul entre março a julho. Neste ano, esse período deve estender-se, e a alta ficar acima da média em função da estiagem, da disparada do dólar que elevou o custo dos insumos e dos gastos adicionais realizados na prevenção do coronavírus. 

Fique em casa. O setor alimentício trabalha por você e por sua família.

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