CCR ViaSul apresenta investimentos em Café Empresarial em Estrela

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Em torno de 120 pessoas participaram do Café Empresarial da Cacis / Crédito: Édson Luís Schaeffer / Divulgação

A Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis) de Estrela realizou mais uma edição do Café Empresarial para associados e interessados, na quinta-feira (18/8). Tendo como objetivo tratar de assuntos importantes para o público presente, na data a equipe técnica e institucional da CCR ViaSul abordou o tema “BR-386: o novo caminho das oportunidades” e apresentou os investimentos feitos e previstos na rodovia federal.

Cerca de 120 pessoas estiveram reunidas, entre associados da Cacis, autoridades, imprensa e comunidade regional. A concessionária trouxe mais informações sobre a duplicação da rodovia, bem como as intervenções que ocorrerão no trecho estrelense da BR-386, desde a ponte sobre o Rio Taquari até o acesso a Bom Retiro do Sul.

O presidente da Cacis, Gerson Strehl, evidencia a atenção da entidade aos temas que impactam no dia a dia. “É de suma importância conhecermos o projeto da terceira faixa e as interseções previstas para Estrela, pois irá impactar no nosso dia a dia”, pontua.

O prefeito de Estrela, Elmar Schneider, enalteceu os investimentos que estão sendo feitos pela CCR em Estrela, dentre eles, a primeira usina de asfalto da concessionária no Brasil. “O que o Vale do Taquari precisa é uma rodovia viável, porque é fundamental olharmos a questão logística, o que a CCR está possibilitando na nossa BR-386. E isso tem gerado emprego e renda para Estrela e região”, colocou.

A apresentação da CCR ViaSul foi conduzida pela gerente de relações institucionais, Simone Suzzin, e pelo engenheiro e coordenador de obras, Fábio Hirsch. Inicialmente, a equipe técnica e institucional fez uma apresentação do pacote de concessão que a CCR administra no Rio Grande do Sul, compreendendo 473,38 quilômetros de rodovias. Destes, 265,8 quilômetros compreendem a BR-386, entre Canoas e Carazinho. Os demais compreendem a BR-448, a BR-101 e a BR-290 (Freeway). “Dos R$ 2,5 bilhões em investimentos nos 11 ativos da CCR rodovias no Brasil, R$ 560 milhões estão no Rio Grande do Sul”, observou Simone.

No que se refere ao trecho Lajeado – Estrela, foi iniciada, na semana passada a construção de 10,2 quilômetros da terceira faixa da rodovia, desde o acesso à ERS-130 até o acesso principal a Estrela. Investimento que não ficará somente na faixa adicional. As intervenções previstas ao longo dos próximos anos ainda compreendem cinco adequações de interconexões, 10 alargamentos de pontes/viadutos, duas novas passarelas, uma nova interconexão e uma adequação de acesso.

Em Estrela, especificamente, além da faixa adicional desde a ponte do Rio Taquari até o acesso principal ao município, as intervenções previstas são: nova interseção de acesso à ERS-129 no Bairro São José, não sendo mais necessário se deslocar até Lajeado ou até o acesso ao Porto para fazer o retorno; alargamento da ponte sobre o Arroio Boa Vista; e adequações das interseções de acesso ao Porto e do acesso principal de Estrela.

O engenheiro e coordenador de obras, Fábio Hirsch, colocou que são obras que vão ampliar a capacidade da rodovia e oferecer mais segurança para quem a utiliza. Estamos tendo obras que já são realidade. É um novo momento na BR-386. Esse é o momento de Estrela e do Vale do Taquari. O futuro é hoje”, enalteceu.

No município ainda estão previstas, dentre outras intervenções: novo trevo de acesso à Rua João Fell (acesso secundário à RSC-453) junto à fabrica de rações da Cooperativa Languiru (cuja obra está prevista para iniciar este ano); novo viaduto de acesso à rodovia Transantarita (entre o ano 13 e 15 da concessão); nova interconexão a Bom Retiro do Sul e Linha Glória (entre o ano 13 e 15 da concessão); e vias marginais entre o acesso principal a Estrela e Linha Glória, nos dois lados da rodovia (entre o ano 13 e 15 da concessão).

Sobre o fechamento do quilômetro 252, que possibilitava a ligação entre os bairros Pinheiros e Imigrantes, o engenheiro colocou que o mesmo ocorreu pelo quesito segurança. “O local registrava muitos acidentes, sendo muitos com mortalidade. O fechamento atende a uma solicitação da Polícia Rodoviária Federal e determinação da ANTT. Sabemos do impacto no dia a dia. Mas quanto a insegurança impactaria? Temos que pensar nas vidas que estão sendo salvas com esta medida”, advertiu. Obras e locais das mesmas podem ser revistas a cada cinco anos, sendo a próxima revisão prevista para o próximo ano.

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