A Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) apresentou oficialmente aos associados e ao público seu novo projeto para readequação do Parque do Imigrante. A proposta foi desenvolvida pela Norde Arquitetura e leva em conta um custo de R$ 15 milhões.
A equipe já havia realizado uma pré-apresentação para a prefeitura durante a semana. O prefeito Marcelo Caumo e a prefeita eleita Gláucia Schumacher demonstraram interesse em apoiar o projeto.
Gabriela Stürmer Silva, uma das arquitetas responsáveis pelo projeto e membro da diretoria da Acil, explica que a entidade, utilizando o parque com intensidade ao longo dos últimos anos com a Expovale e a Construmóbil, tem vasta experiência quanto ao que dá certo ou errado na realização de eventos.
O projeto inicia com um diferencial no acesso pela portaria B, em frente à Avenida Parque do Imigrante, que seria coberto e acessível, dando mais conforto a quem chega ao parque. Ainda, há espaço para o restaurante e a construção de um segundo pavimento, no qual haverá auditório modular, com capacidade para até 300 pessoas. O projeto também contempla salas de apoio e de reuniões, entre outros.
“Hoje, o que a gente tem junto ao pavilhão 1 já não está nos atendendo. De qualquer forma, precisaríamos fazer uma remodelação, uma troca de telhado. Então, por que não aproveitar essa oportunidade para criar um pavilhão novo, um verdadeiro centro de eventos com espaços de apoio, com áreas técnicas, salas de reunião, auditórios para poder receber de fato as autoridades, os expositores?”, sugere.
A proposta é poder utilizar o local tanto com eventos maiores que contemplem o parque inteiro, quanto com eventos menores ou até mesmo com o uso somente do auditório. Joni Zagonel, presidente da Acil, sugere que o espaço pode ser pensado como um complemento ao complexo da Univates.
Conforme Caumo, há três opções para obter os recursos necessários: Financiamento, fundos ou emendas parlamentares e investimento da municipal.
Agora, o próximo passo é o desenvolvimento dos projetos complementares, como estrutural, elétrico, hidrossanitário. Gabriela estima que, caso as demais etapas comecem no início de 2025, será possível dar andamento às obras também no ano que vem.