Com o objetivo de fomentar a cultura de respeito, segurança e mobilidade urbana consciente, a Associação Teutônia Ciclismo (ATC) esteve recentemente no Centro Municipal de Ensino Fundamental Leonel de Moura Brizola (Cemef), em Teutônia, para mais uma ação voltada à valorização do uso de bicicletas no dia a dia.
A visita reforça o apoio ao projeto da oficina de ciclismo, que há cerca de 3 anos transforma o cotidiano de crianças através da educação no trânsito e da prática sobre duas rodas.
No encontro, foram doadas três bicicletas e capacetes ao projeto da escola, o que ampliou o acervo utilizado nas aulas. Atualmente são 15 bicicletas disponíveis, todas reformadas e mantidas pela associação. As atividades são conduzidas pelo professor Karli Heller.
“A escolinha começou com pouco e cresceu com o tempo. Reformamos bicicletas, doamos materiais e realizamos ajustes. As bicicletas passam por manutenção periódica com apoio da ATC. Nosso foco é ensinar as crianças a dominar seu uso e, principalmente, a se comportarem com responsabilidade, tanto no pedalar como na interação com o trânsito”, explica o presidente da associação, Marcelo Luersen.
A aula também teve momentos práticos, nos quais os alunos colocaram em ação os conhecimentos. Luersen destaca a importância de iniciativas como essa para o futuro da mobilidade urbana. “Falar de mobilidade é falar de pessoas. É lembrar que cada ciclista, pedestre, motorista ou passageiro é uma vida com história e sonhos. A bicicleta nos ensina a olhar, ouvir, ceder e compartilhar valores para um trânsito que respeita e preserva a vida”, disse.
Faixas
A ATC também fortalece outra campanha educativa, voltada à construção de um trânsito mais humanizado e seguro. A entidade colocou faixas com orientações para motoristas e ciclistas no trevo de acesso ao Bairro Languiru, com intuito de chamar a atenção para atitudes que salvam vidas.
“Quando um motorista reduz a velocidade numa via compartilhada ou mantém 1,5 metro de distância ao ultrapassar, ele cuida de uma vida. O ciclista também tem responsabilidade: precisa sinalizar, respeitar as regras e usar equipamentos de segurança. Assim, construímos uma convivência melhor”, pontua.

Crédito: Luis Augusto Huppes