“O cooperativismo desenvolve a região”, diz cofundador do movimento do capitalismo consciente

O capitalismo consciente para Eckschmidt, tem como fundamento clareza de causa, liderança de ecossistema, reconhecimento da força de grupo e cultura de comportamento

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Raquel Schwingel, assessora de desenvolvimento do Cooperativismo da Sicredi e Thomas Eckschmidt, cofundador e ex-diretor geral do movimento do capitalismo consciente no Brasil / Crédito: Luciana Brune

Nesta quinta-feira (6/04) o cofundador e ex-diretor geral do movimento do capitalismo consciente no Brasil, Thomas Eckschmidt, esteve no Programa Espaço Aberto para falar sobre o capitalismo consciente.

A natureza do empreendimento é acreditar que pode fazer algo melhor do que já é feito, por isso se cria uma empresa. Mesmo assim, a razão de uma organização, assim como cooperativas, é a questão de fazer em conjunto. “Ninguém faz nada sozinho, pois tem o primeiro cliente que acredita na pessoa, o sócio, um colaborador, um fornecedor que ajuda. Isso é interdependência”, cita.

Já o cooperativismo é uma união saudável de capitalismo e socialismo, de maneira balanceada, de acordo com sua visão. “O termo capitalismo foi cunhado há cerca de 200 anos com mais forma, quando surgiu o socialismo. Hoje vivemos uma polarização entre eles, onde os dois são bons e ruins e nenhum sozinho é a solução.” Uma maneira de equilibrar isso, seria criar a cultura de trabalhar junto, em conjunto e comunidade.

O capitalismo consciente para Eckschmidt, tem como fundamento clareza de causa, liderança de ecossistema, reconhecimento da força de grupo e cultura de comportamento. “Assim melhor será a gerência e o resultado”, avalia.

Para não perder o foco nesse sistema de cooperar, por conta da burocracia, ele indica sempre relembrar o motivo pelo qual começou, o propósito claro. “A gente tem que criar uma ficção, assim como em filmes, pintar essa ficção social para dar vida ao que realmente queremos. Assim vamos sempre estar com esse objetivo em mente para realizar.”

REGIÃO

Ele afirma que conforme mostram estudos do Banco Central mostra, os municípios conseguem uma riqueza maior de comunidade e geram, consequentemente um PIB maior. “O cooperativismo desenvolve a região”, observa.

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