Módulo de Paisagismo e Organização Rural é realizado em Taquari

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Curso de paisagismo ocorreu na terça-feira (17/9) / Crédito: Divulgação

O segundo módulo do projeto regional de Paisagismo e Organização Rural: Jardins dos Vales foi realizado na terça-feira (17/9) na Cabanha Duas Figueiras, da localidade de Arroio do Potreiro, em Taquari. O tema central do módulo foi a Organização e o Saneamento Rural, com o ponto de partida sendo a palestra O Esgotamento Sanitário na Perspectiva do Reuso dos Dejetos, ministrada pelos extensionistas da Emater/RS-Ascar Leandro Feijó Fagundes e Josiane Bianchi.

Os cursistas foram recebidos pelo casal Noeci e Antônio Carlos Porn, que deram detalhes sobre a propriedade, que integra a rota turística Freguesia das Figueiras. Noeci conduziu o coletivo ao galpão, que é rodeado por vasta natureza, fauna diversificada, flores, árvores, animais e outros.

O extensionista discutiu conceitos, para estabelecer diálogo com o tema central do módulo. “A ideia foi a de refletir sobre a produção agrícola e a respeito de questões delicadas para as famílias rurais, como o cultivo de forma a minimizar os impactos ambientais, tornando ainda a propriedade não apenas produtiva, mas acolhedora e segura”, analisou.

Em seu painel, a importância da água também teve papel central, com apresentação de alternativas para armazenamento e reutilização do recurso hídrico por meio de cisternas, caixas da água ou ainda sistemas para proteção de nascentes. Em outra parte, o tratamento de esgoto também foi pauta. “Não podemos pensar que agricultura é só o cultivo, a horta e era isso”, afirmou, lembrando que higiene, organização e adequação dos espaços, tornam tudo mais aprazível para quem visita.

Para os participantes, foi a oportunidade de conhecer um pouco mais da dinâmica de um espaço do tipo, observando aspectos da infraestrutura, da organização dos jardins e da destinação de resíduos, entre outros.

Crédito: Divulgação

Até a conclusão da capacitação, a intenção é a de estimular os extensionistas a acompanhar uma propriedade por município, que funcionará como Unidade de Referência Técnica e Social (URTS). “Talvez algumas pessoas possam pensar que, num contexto de uma catástrofe climática recém-ocorrida, isso seria menos importante”, pondera Elizangela Teixeira, extensionista da Emater/RS-Ascar. “Mas estamos falando também de dignidade, de busca de produção de alimentos, de garantia de segurança e soberania alimentar, de obtenção de renda e do acolhimento nesse contexto, como um processo de inclusão e de autoestima das famílias”, analisa.

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