Porto de Estrela é pauta de encontro de lideranças estaduais e nacionais

Autoridades, empresários e lideranças políticas com representatividade na região, Estado e País debatem a volta da operacionalização do Porto de Estrela

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Reunião abriu a oportunidade de diversas lideranças se manifestarem / Crédito da foto: Rodrigo Angeli / Prefeitura de Estrela

O prefeito de Estrela, Elmar Schneider, cumpriu expediente no Porto de Estrela ao longo desta terça-feira (26). Foi lá que ele recebeu dezenas de autoridades, empresários e lideranças políticas com representatividade no município, Vale do Taquari, tambémno Estado e País. No motivo das visitas e pauta do encontro, a viabilidade logística do porto, que no ano passado voltou a ter seus 492 mil metros quadrados concedidos ao município. Os potenciais apontados como incentivo para a volta da operacionalização, aproveitando-se também do modal ferroviário e rodoviário, além da excelente localização de Estrela e região, deixaram a todos os presentes animados. Alguns dos empresários presentes viajaram até o município de lancha, pelo Rio Taquari, como forma de conhecer o trecho e avaliar sua potencialidade.

Além do prefeito Schneider, marcaram presença o senador Luis Carlos Heinze, o deputado estadual Gabriel Souza – que na próxima semana assumirá a presidência da Assembleia Legislativa do RS, e ainda Eduardo Krause, advogado e especialista em portos e hidrovias. Também o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, e o ex-prefeito de Estrela, Rafael Mallmann, assim como secretários municipais e vereadores do município. Representantes do ramo empresarial da região e Estado, alguns com forte experiência na operacionalização com portos, também participaram. Entre estes Paulo Bertinetti, diretor-presidente da Tecon Rio Grande, o principal terminal de contêineres do Rio Grande do Sul e que opera as principais linhas marítimas que ligam o Brasil ao mundo; Cláudio Bier – vice-presidente da Fiergs e empresário do ramo metalúrgico; e João Ervino Fischer, diretor-presidente da Cesa, empresa governamental responsável pela armazenagem da safra gaúcha. Ainda empresários e lideranças regionais como Dirceu Bayer, Oreno Ardêmio Heineck, Nilto Scapini, Leandro Arenhart (Amturvales), Evandro da Rosa (CIC); Andréia Zwirtes Kich (Cacis); entre outros.

Para o prefeito Elmar Schneider, há um grande potencial a ser explorado. “Temos que fazer bom uso do Porto, e fazer dele um alavancador da economia não só de Estrela, mas de toda a região e Estado, pois potencial para tanto tem e muito. Precisamos nos unir para isso. O investimento deve vir do setor privado, o poder público tem que ser o facilitador do que é necessário para tornar isso algo real”, diz. O senador Heinz foi ao encontro de suas palavras. “Devemos esquecer o investidor público, e sim buscar apoio do investidor privado, que é quem mais vai sair ganhando quando um projeto deste tamanho e magnitude começar a operar. Uso Santa Catarina como exemplo, com seus sete portos marítimos. O Rio Grande do Sul tem apenas um. O setor hidroviário tem um grande potencial. Precisamos unir forças para torná-lo viável. Podem contar com nosso apoio”, decreta. Paulo Bertinetti, da Tecon, completou. “Tivemos um grande caso de sucesso em Rio Grande. Não tem motivos para ser diferente aqui. Contem com a gente como parceiros deste projeto.” Paulo Bayer, representante das cooperativas, mostrou o otimismo de todos. “Renasce nossa esperança. O porto, assim como o Vale, são pontos e pólos estratégicos do Estado.” Nesse sentido, Eduardo Krause finalizou. “Para começar, a localização de Estrela e região já são um incentivo natural a este projeto, que não tem como dar errado. Aqui há movimentação econômica, diversidade no campo, na indústria e nos serviços. Mas esse potencial necessita de uma boa logística, o que passa muito pela eficiente operacionalização de um porto e tudo mais como este aqui de Estrela pode vir a oferecer.”

Várias outras lideranças se manifestaram na reunião. Em todos os pronunciamentos, foi levantado o tema da problemática logística do Rio Grande do Sul, que torna as operações no Estado mais caras e lentas. Neste sentido, a viabilidade do projeto a partir do modal hidro-rodo-ferroviário formado em Estrela e região foi apontado por todos como uma via para amenizar este problema.

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