Entidades alertam para “emergência sanitária iminente” no Vale do Taquari

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Entidades do Vale do Taquari emitiram uma nota alertando sobre uma iminente emergência sanitária. Conforme o documento, 3 milhões de frangos já estão sem alimento, e o prazo, contando desta terça-feira (29/5),para que os frangos e suínos comecem a morrer ou a praticar canibalismo é de 72 horas. As entidades alertam que não haverá logística nem estrutura para o descarte desta quantidade de carcaças. “Uma mortandade neste volume acarreta risco sanitário de grandes proporções para a saúde humana, risco de poluição de lençóis freáticos, cursos d´água e terras”, destaca a nota.

Assim, elas manifestam publicamente preocupação com a situação iminente de emergência sanitária  que, conforme a nota, deve instalar-se em toda a região nas próximas horas se a logística não for restabelecida. O documento manifesta ainda contrariedade com a manutenção dos bloqueios, em especial aos veículos transportadores de ração e insumos para animais. As entidades pedem aos organizadores que desbloqueiem imediatamente as vias interrompidas e/ou permitam a passagem ou saída dos veículos. “Como um dos principais polos produtores de alimentos do país, as entidades do Vale do Taquari reforçam seu convicção de que, se a atual situação se mantiver, poderá estar sendo gerada uma situação de emergência sanitária sem precedentes e com consequências e dimensão desconhecidas na história do Rio Grande do Sul”, afirmam.

O documento é assinado por seis entidades: Amvat – Associação dos Municípios do Vale do Taquari, Codevat – Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari Consisa,  Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Taquari, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Emater RS e Codeter – Colegiado do Desenvolvimento Territorial do Vale do Taquari.

Clique na foto e veja a nota completa.

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