Nova diretoria da APDL quer dar sequência aos trabalhos e tem novos projetos

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Novo vice-presidente é Adriano Altmann (e) e o presidente é Rudimar Landmeier (d) / Crédito: Lucas Leandro Brune

A Associação Pró-Desenvolvimento de Languiru (APDL), popularmente conhecida como a Associação da Água, conta com nova diretoria. O novo é Rudimar Landmeier que avalia que, embora existam novos desafios, é preciso dar sequência aos trabalhos e projetos. “Já carregamos um legado que foi deixado que queremos seguir. Somos uma sequência de algo que vem acontecendo. Todas as gestões recentes foram boas. Nossa ideia é continuar”, afirma.

O novo vice-presidente, Adriano Altmann, considera que é um grande desafio que a gestão tem pela frente. “É nosso nome que está ali, mas é um grupo em que todos em conjunto tomam as decisões necessárias”, conta.

Hoje, a APDL abastece cerca de 5 mil contas. São cerca de 25, mil metros cúbicos de água diariamente. “Sempre tem aumento de demanda e de infraestrutura nos últimos anos”, aponda Landmeier.

Entre os investimentos, ele cita a troca de um reservatório de água de 100 mil litros por quatro de 92 mil litros, somando 368 mil litros, em Languiru. O reservatório antigo era de concreto, e os novos são de inox, o que também garante mais durabilidade e melhor qualidade da água. “Houve um bom aumento [de capacidade], em um mesmo espaço físico”, pondera. Além de um reservatório na Estrada Velha, no Bairrro Centro Administrativo. O presidente também destaca a abertura de um novo poço na Rua 3 Sul próximo à Associação de Funcionários da Prefeitura. “Ali são mais 40 metros cúbicos por hora que tem capacidade de extrair”, complementa.

Outra melhoria é uma rede adutora nova no Bairro Alesgut, que se liga com outra linha, sendo também uma alternativa para caso ocorram problemas. “É sempre um desafio aumentar a estrutura”, avalia.

Conforme o vice-presidente, hoje os reservatórios da APDL contam com uma capacidade de 18 horas de abastecimento em caso de falta de água. “Existem projetos para aumentar essa capacidade para, pelo menos, chegar a 24 horas de capacidade”, aponta.

A rede da APDL também foi toda mapeada e colocada no Google Maps. “Na medida que há expansão, a equipe da APDL faz o ajuste e a atualização. Então se sabe toda a estrutura que há, tem o controle dessa rede”, explica o presidente.

Tratamento de esgoto

Um dos grandes projetos da associação era o de Tratamento de Esgoto, que segue dando alguns passos. Conforme Landemeier, no ano passado um contrato provisório foi selado com a Prefeitura afim de cumprir prazos do Marco Legal do Saneamento Básico. Até 31 de março de 2024 um contrato definitivo precisa ser assinado. “Como vai fica nós também não sabemos ainda. Porque a nova legislação vieram regrando mais coisas, dizendo o que associações devem ter. Agora já existe dúvida se precisa ter contrato, talvez não precise. Mas nosso provisório pelo menos não nos tirou do jogo, nos manteve”, explica.

Mesmo sem muita clareza do que acontecerá, a APDL segue fazendo o que precisa, conforme o presidente. Em março foram adquiridos mais 2 mil canos para a rede coletora. “Isso dá 12 quilômetros”, complementa.

Conforme Landmeier, o estudo inicial que permitira chegar a 2033 com o projeto concluído, porém não havia recursos suficientes e seria necessário buscar fora. “Isso nos incomodou um pouco, porque nunca foi de uma entidade como a nossa de se comprometer com financiamentos, não é nossa proposta”, considera.

A partir disso, buscou-se um novo estudo com uma empresa de consultoria especializada. “Conseguimos reposicionar o nosso investimento para chegar em 2033, fazendo no momento certo, mas para ir adquirindo o que precisa e lá depois no 7ª ou 8º ano colocando as redes e entrando em produção”, explica. Colocando em produção, é possível cobrar pelo serviço. “Com isso conseguiríamos chegar lá sem tomar empréstimos”, aponta.

A necessidade é de uma rede de 60 quilômetros. “Se conseguirmos cada ano 12 quilômetros como esse ano teremos a rede, não instalada, mas o material para fazê-la”, calcula.

Sustentabilidade

Pensando na sustentabilidade, a APDL investiu em energia solar. Entre 2021 e 2022 foram instaladas 4 usinas de energia fotovoltaica, que produzem 60% da energia consumida pela associação. Recentemente, mais duas usinas foram instaladas. Com as novas usinas instaladas, a produção já chega a 90% da energia produzida.

A intenção é chegar a 100% da energia consumida produzida por meio das usinas fotovoltaicas. “Há planos para aumentar essa produção”, reforça o vice-presidente.

Novo pórtico

A APDL investiu também em um novo pórtico na sua sede social. Além da questão estética, a ideia é também ter maior controle no acesso ao espaço. “Tudo que tem à disposição precisa estar bem conservado, precisa ser um lugar seguro, para isso precisa ter controle. E estava difícil controlar, precisar ter organização e estava complicado”, explica Landmeier.

Segundo o presidente, futuramente, toda pessoa que quiser acessar o local precisará ser identificada. “Terá que se cadastrar”, reforça. Ele reforça ainda que também há câmeras de segurança em todo o espaço para garantir a segurança. “Um local bom e agradável de se conviver”, pontua.

Outros projetos

Há ainda outros projetos a serem executados. Entre eles, a melhoria da governança da associação. O objetivo é equipar a equipe de funcionários com sistemas mais adequados, tanto na parte administrativa, quanto na parte operacional. “Essa melhoria, dar oportunidade de auto-qualificação, sistema melhor, ter produtividade melhor”, reforça Landmeier.

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