Reeleito, Germano Stevens nutre paixão por Imigrante e por aromas e sabores

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Amante de culinária, Germano inventa pratos e o segredo é o tempero / Crédito: Ariana de Oliveira

Nitidamente apaixonado, Germano Stevens, prefeito reeleito na cidade de Imigrante, declara amor por sua terra. Imigrantense de 49 anos e pai dos gêmeos Caio e Lívia Vitória, de 5 anos, ele tem uma trajetória de liderança desde pequeno. Filho único, tem na prima Rejane a sua irmã. Inclusive, ela mora no mesmo terreno que os pais de Germano.

O objetivo aqui é não falar sobre política, porém, não é possível desvincular a pessoa do cargo, pois, desde os 17 anos, ele já tinha os pés cravados na prefeitura. De cargo de confiança a prefeito da cidade, Germano diz ter realizado o sonho.

“Sempre sonhei em se prefeito de Imigrante, sou um cara apaixonado, é um amor incondicional, sem limite, nunca foi algo artificial. Eu saí de Imigrante, mas Imigrante nunca saiu de mim, tanto que sempre voltei”

Com 13 anos, saiu para estudar no colégio interno de Ivoti e, depois, iniciou os estudos para ser professor de alemão e português na Unisinos. Após um semestre, voltou para Imigrante. Ocupou na prefeitura cargos administrativos e de motorista de ambulância. Em 2000, a carreira política começou efetivamente. Naquele ano, foi o candidato mais votado na história da cidade. Por duas vezes tentou o cargo de prefeito, sem sucesso. Contudo, ele afirma que foi a melhor coisa, pois ainda estava “verde”.

Meu sonho era ser jogador”

Na infância, ele confessa que nuca foi “santinho” e, na escola, sempre foi o mais rebelde. O amor pelo futebol veio do tio Rudimar Werkausen. Já jogou em times como o Aimoré da Seca Baixa, o Juventude da Berlim e o Esperança da Fazenda Lohmann. “Joguei em alguns clubes onde tive a felicidade de ser campeão, como na primeira Taça da Amizade, pelo Juventude da Berlim”, lembra.

O esporte o acompanhou diariamente; hoje, ele é apreciador.

Para Germano, a postura e a vontade de liderar sempre foi parte da personalidade. Na escola, ele liderou tanto as bagunças quanto as atividades diferentes. Líder de turma, organizou uma excursão para a praia, isso há mais de três décadas.

Ele se descreve positivo e otimista, mas um otimista realista, um sonhador com os pés no chão.

Gestor de forno e fogão

Bom de conversa, Stevens também é bom de garfo. Aprendeu a cozinhar cedo o seu arroz com ovo para o almoço. Da avó paterna, lembra da companhia que fazia para ela na cozinha cheia de aromas. No almoço e na janta, toda a família sentava junto ao redor da mesa. As comidas do interior, o pão de milho fresco, as cucas, pão com melado e nata, linguiça frita e tudo que a vida simples tem de bom. “Hoje eu amo cozinhar, é minha terapia, gosto de fazer de tudo. Ainda ontem preparei uma janta para uma turma de amigos, fiz algo que me deu na telha”, revela. O gosto pela culinária vem da base familiar e, hoje, ele se aventura no mundo de temperos e sabores. Para acompanhar os pratos, outras paixões: vinhos e cervejas.

Além disso, ainda é festeiro, gosta de música e de dançar. “Adoro dançar, já dançava mais, de tudo. Fiz cursos de danças. O que menos sei dançar é rock, mas vanerão, chote, bandinha…”, declara.

Se fala muito que homem não chora, mas eu sou chorão”

Apesar de se considerar rebelde, ele é um apaixonado. As emoções o movem. “Muitas coisas me fazem chorar: Família, amizades, filhos, principalmente. Sou muito emotivo e coloco pra fora. Se fala muito que homem não chora, mas eu sou chorão e não é por isso que deixo de ser homem”, detalha. É o perfil do Germano, se colocar no lugar do outro e se permitir sentir. Mas o que faz ele chorar também é a saudade dos pequenos gêmeos, o seu maior tesouro.

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