Estado orienta profissionais e gestores sobre a dengue no Rio Grande do Sul

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O governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), orienta profissionais da Atenção Primária dos municípios do Rio Grande do Sul a estarem atentos aos sinais e sintomas de dengue entre a população que tem procurado os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

O objetivo é intensificar as ações de prevenção e de cuidado para que a doença não avance de estágio no Plano de Contingência Estadual da Dengue – 2025, atualizado recentemente pela SES. O documento aponta os estágios operacionais que os municípios, regiões e o Estado se encontram com relação à dengue, elencando ações a serem tomadas em cada um desses estágios.

Até o momento, o RS encontra-se no estágio de normalidade (sinalizada pela cor verde) que é quando o número de casos confirmados está abaixo do limite de alerta calculado (esse cálculo leva em consideração o número de casos prováveis por semana epidemiológica em uma série histórica de 2015 a 2023.

Apesar de haver circulação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, em 472 municípios, até esta segunda-feira (24/2), o Painel da Dengue registrou 398 casos confirmados, sendo 293 autóctones e nenhum óbito ocorrido. No entanto, algumas regiões do Estado, principalmente a Noroeste e a Missioneira já possuem municípios no estágio de mobilização (cor amarela), devido à grande incidência de casos prováveis nos territórios.

Conforme o plano de contingência, na fase de mobilização devem ser intensificadas as ações de prevenção, investigação, monitoramento e preparação para a resposta, com o objetivo de conter o agravamento da situação. Importante destacar que durante o primeiro atendimento ao paciente suspeito de dengue, o profissional de saúde deve avaliar o cenário epidemiológico da sua localidade em conjunto com o quadro clínico, sendo fundamental o manejo adequado desses casos, já que eles requerem uma classificação de risco diferenciada devido à rapidez com que o quadro pode se agravar.

Ao procurar um serviço de saúde, a pessoa com sintomas e suspeita da doença deve receber imediatamente a orientação para ingerir muita água e evitar uso de medicamentos por conta própria.

O profissional de saúde deve fornecer as orientações necessárias para cada caso. Algumas informações gerais são:

  • Repousar
  • Ingerir bastante água
  • Observar sinais de alerta e buscar novamente o serviço de saúde sempre que necessário
  • Não utilizar medicação sem orientação da equipe de saúde
  • Passar repelente corporal (pois assim evita que o mosquito a pique e infecte outras pessoas)
  • Utilizar roupas que cubram braços, pernas e pés (diminuindo as áreas disponíveis para o mosquito)
  • Utilizar mosquiteiro, principalmente em pessoas acamadas

    Outras informações aqui.

A classificação de risco para os casos suspeitos deve seguir o Protocolo do Ministério da Saúde específico para dengue. A Secretaria Estadual da Saúde disponibiliza uma ferramenta online de classificação pelo site.

Orientações aos gestores

A SES recomenda aos gestores (prefeitos e secretários municipais de saúde) que organizem a rede assistencial municipal, com a ampliação dos horários de atendimentos dos serviços. Também é importante que sejam definidos os pontos de atendimento à população, tratamento de pacientes com suspeita de dengue com disponibilização de hidratação endovenosa quando necessário, bem como os fluxos de notificação e ações ambientais.

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