Fórum da Mulher Empresária emociona em painel sobre protagonismo feminino

Evento contou com a participação de mais de 100 mulheres, que ouviram histórias e cases de sucesso.

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Graciela (e), Mariela, Sônia e Carine participaram do painel, capitanizado por Angélica. Créditos: Camille Lenz da Silva

Mais uma edição do café da manhã do Fórum da Mulher Empresária (FME), da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), ocorreu nesta terça-feira (16/5). Na oportunidade, as mulheres puderam compartilhar sua história de vida e emocionar a plateia com suas falas.

O evento foi alusivo aos cinco anos de atividades do núcleo e contou com a participação de mais de 100 empreendedoras, que acompanharam o painel sobre protagonismo feminino.

Com mediação de Angélica Silveira, integrante da comissão do FME, o evento teve a participação da presidente da Acil, Graciela Ethel Black, da diretora de Inovação do Governo de Lajeado, Mariela Portz, da mentora e terapeuta sistêmica, Sônia Mara do Nascimento e da assistente social e co-fundadora da ONG Associação Marinês, Carine Bagestan.

Elas falaram sobre suas trajetórias pessoais e profissionais e os desafios pelos quais passaram. Fortalecerando a necessidade de aceitar desafios para evidenciar o potencial da mulher, as painelistas encorajaram as participantes e as incentivaram a ser protagonistas de suas histórias.

Créditos: Camille Lenz da Silva

Protagonismo

Em relação à evolução profissional, as palestrantes destacaram que, em muitos ambientes, ainda existe resistência quanto à participação feminina. “Nós, mulheres devemos buscar o nosso espaço, participar de movimentos que nos fortaleçam e nos qualifiquem a ocupar o cargo que desejamos” defenderam.

Conforme Carine Bagestan, as mulheres transformam muito sozinhas, e juntas, mais ainda. “Quando nos conhecemos de fato conseguimos ocupar espaços e ajudar os outros. Mas temos que saber qual é a nossa missão de vida. Sozinhas não fazemos nada, precisamos da força umas das outras.”

Sônia enfatiza: “Levanto a bandeira do feminino, não para falar mal do masculino. Podemos e devemos andar lado a lado. Precisamos olhar para o que temos de bom, desapegarmos das dores e indiferenças e usar nossos próprios óculos para ver o mundo. E começar a agir hoje se quisermos espaço amanhã. Quando uma mulher decide, qual a chance de não dar certo?”, questiona.

Mariela corrobora. “Devemos ter clareza, e todas podem e devem se ajudar. Acordamos e podemos sim fazer a diferença, dar a volta por cima, agir diferente. Só é preciso coragem”, complementa.

Segundo Graciela, é preciso equilíbrio entre as relações. “Os homens pensam de uma forma, as mulheres de outra. Mas ambos aprendem muito uns com os outros, e se complementam. Foi o que busquei com minha gestão na Acil. Temos número parelho de homens e mulheres. Reclamar não adianta, é preciso participar e dar opiniões. Nós, mulheres precisamos participar mais. Não adianta só reclamar e não agir para mudar”, sinaliza.

Além de conhecer o case de protagonismo das palestrantes, o público que participou da programação teve a oportunidade de compartilhar cases de superação e empreendedorismo.

FME

O FME da Acil conta atualmente com 30 mulheres empreendedoras da região. Em reuniões periódicas, elas promovem networking, capacitação profissional e realizam visitas técnicas nas empresas das integrantes.

Os cafés promovidos pelo grupo servem para divulgar as atividades e apresentar o trabalho desenvolvido pelo núcleo para outras pessoas. O próximo evento está agendado para o dia 20 de junho e as informações serão divulgadas nos próximos dias.

Créditos: Camille Lenz da Silva
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